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Quando fugimos da presença de Deus (Jonas 1)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 30 de jun. de 2019
  • 5 min de leitura

Assunto Geral: Fugir de Deus.

Assunto Específico (tema): Quando fugimos da presença de Deus.

Texto Bíblico: Jonas 1.

Objetivo Geral: Consagração.

Objetivo Específico: Mostrar à igreja que nossos preconceitos podem nos afastar de Deus.

Proposição (grande ideia): É por causa da grande compaixão de Deus que Ele não esquece de ninguém e a todos deseja salvar ultrapassando as barreiras humanas.

Introdução (captação) A história de Jonas é famosa por causa do episódio que envolve o grande peixe. Porém o assunto central desta narrativa não é o peixe, nem Jonas, mas o próprio Deus que demonstra uma grande compaixão com os seres humanos, ignorantes e pecadores. Mas vamos começar com Jonas. Ele era filho de Amitai, provavelmente um profeta que veio da escola de Eliseu. Há quem dia que Jonas foi o jovem ressuscitado por este profeta, mas não há nenhuma prova disso, é apenas uma tradição. Ele era da aldeia de Gate-Hefer, próximo a Nazaré, na região da Galiléia. Viveu nos dias de Jeroboão II (793-753 a.C) quando Israel prosperou e desenvolveu seu poder militar juntamente com as suas fronteiras. Em 2 Re 14.25 Jonas é considerado uma pessoa real e não uma personagem de uma ilustração (o que se fosse não diminuiria em nada a importância da mensagem deixada no livro). Sem dúvida Jonas era profeta de honra e da confiança do Senhor, pois recebeu uma importante missão, levar a mensagem de Deus aos ninivitas. Mesmo assim preferiu fugir da presença do Senhor.

1. Jonas se afastou de Deus por causa de sua missão! (1-3) A palavra do Senhor veio a Jonas, e isso mostra que o profeta foi completamente passivo nesta experiência. Ele não estava buscando uma palavra do Senhor para enviar a algum povo. Ele não esperava uma palavra específica do Senhor para Nínive, a palavra simplesmente veio a ele. O conteúdo desta palavra parece ser de condenação por causa dos seus muitos pecados daquele povo. A capital da Assíria era Nínive, o nome da cidade vem da palavra “Nina”, que por sua vez se origina de “Ishtar”, deusa da fecundidade. A cidade vivia atolada pela imoralidade sexual e também pela violência. Os prisioneiros do grande império assírio eram feitos de escravos ou mortos por esfolamento. A Assíria era a grande potência imperialista daquela época e militarmente uma grande ameaça a Israel, nação de Jonas. Há quem acredita que a aversão de Jonas em relação à Nínive era justificada pelo iminente perigo que os assírios causavam a Israel. Assim, a preocupação de Jonas tinha o viés político que passava pela preservação do povo de Israel. Porém o versículo dois também admite uma outra tradução: Vá depressa à grande cidade de Nínive e clama a respeito dela (traduzido como “contra ela”) porque a sua aflição (traduzido como “maldade”) chegou até mim. Se for esta a palavra que veio do Senhor o encaixe com o restante do livro ficará mais harmonioso, pois o que Jonas queria realmente era pregar contra ela por causa dos seus pecados e da ameaça ao seu povo. Jonas queria a condenação e o extermínio daquele povo, porém o livro mostra a grande compaixão de Deus pelos ninivitas, o que deixou Jonas muito revoltado. Jonas era um exclusivista, um nacionalista ao extremo, que queria apenas o bem do seu povo. Ele não conseguia olhar para os diferentes com amor, apenas com ódio. Jonas não conseguia amar quem estivesse do outro lado da fronteira. Ele rejeitou obedecer à vontade de Deus.

2. Jonas foi encurralado por Deus para voltar à sua missão! (4-16) Ao invés de ir para o leste e pregar em Nínive, Jonas se dirigiu ao oeste para o porto de Jope a fim de chegar a Társis (atualmente a região da Espanha). Mas Deus usou a natureza para encurralar Jonas e fazê-lo voltar à sua missão. Uma grande tempestade acometeu à embarcação, porém mesmo assim o profeta dormia indiferente no porão do navio, ele não queria mais ouvir a voz de Deus, pois lhe causava perturbação por seu contra aos seus pensamentos. A tempestade era tão forte que os marinheiros começaram a clamar aos seus deuses e a se desfazerem das cargas para o navio não afundar. Os marinheiros imaginaram que a tempestade era uma punição divina pelos pecados de alguém ali. Deus usou a sorte para mostrar que Jonas quem era o problema daquela viagem. O profeta se identificou e todos reconheceram o mal que ele havia feito, mas temendo ainda o Deus de Jonas tentaram voltar para a terra, mas tudo foi em vão. A única solução era jogar Jonas no mar. E quando isso aconteceu o mar se acalmou. Um homem que deveria ser bênção na vida das pessoas por causa da sua obediência havia se tornado uma maldição na vida das pessoas por causa da insensibilidade e desobediência. Jonas estava no fundo do mar, com sua vida em risco, tudo porque se recusou em ouvir a palavra do Senhor que veio a ele.

3. Jonas foi resgatado pela grande compaixão de Deus! (17) Jonas significa “pomba”, um símbolo da paz. Mas o que reina no coração de Jonas não era paz e sim perturbação. Jonas estava revoltado com Deus e de maneira nenhuma queria cumprir a sua missão. Jonas estava longe de ser um pacificador, ele estava em guerra com Deus, com as pessoas e consigo mesmo. Ao invés de desejar ver a salvação de uma cidade, ele queria ver a sua destruição. O profeta estava escandalizado com a compaixão de Deus, a tal ponto que preferia a morte. Jonas não havia se rebelado contra Deus por causa da sua justiça, mas por causa da sua misericórdia. Além de alcançar o povo ninivita com sua compaixão, Deus precisava primeiro alcançar o coração do profeta. No fundo do mar Jonas quer falar com Deus e Ele o ouve. Um grande peixe é usado na missão de resgate para salvar o profeta. Deus havia usado a natureza para despertar Jonas, agora Ele usa a natureza para salvá-lo e demonstrar a Jonas mais da sua compaixão. Não foi a única vez que uma pessoa foi engolida viva por um grande peixe. James Bartley, um marinheiro britânico foi também resgatado com vida após ser engolido em 1891. Pelo menos é o que muitos artigos do NYT de 1896 dizem, mesmo sem terem provas concretas.

Conclusão (aplicação) Jonas queria mudar a mente de Deus ao invés de mudar a própria mente. Ele espera que Deus se arrependa da sua misericórdia ao invés dele se arrepender da dureza do seu coração. Jonas não reclama da severidade de Deus, mas de sua bondade. Ele queria misericórdia para si, mas justiça para os outros. Nossos preconceitos podem nos afastar de Deus. Porém sua compaixão é tão grande que Ele moverá o céu e a terra para nos reconquistar. A compaixão de Deus é tão grande que Ele não pode odiar a ninguém por causa dos seus pecados. Deus olha para as pessoas com grande compaixão. Ele demonstrou sua compaixão também na vida de Jonas preservando do mal. Deus não tem filhos favoritos, pois da mesma maneira que ama uns, ama os outros. Deus usou os gentios para falar com Jonas e usou Jonas para falar com os gentios. Este livro mostra na prática a atuação do Evangelho que trouxe a salvação. Na história de Jonas encontramos o mesmo “ide” de Jesus aos seus discípulos. Aqueles que têm uma palavra de Deus não podem ficar esperando pelo povo, antes deve ir onde o povo está como o Senhor quis com Jonas. Isso nos mostra a natureza da salvação. Hernandez Dias Lopes escreveu assim: A salvação não é uma conquista do homem, mas um presente de Deus. A salvação não é resultado do que o homem faz para Deus, mas do que Deus fez pelo homem. A salvação não é um caminho que o homem abre da terra para o céu, mas o caminho que Deus abriu do céu para a terra. No capítulo 1 Jonas está de costas rejeitando a palavra do Senhor. Mas esta posição vai mudar, pois no capítulo 2 Jonas estará de joelhos, orando a Deus no ventre do peixe.

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