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Há um só Deus! (Deuteronômio 6.4)

Assunto Geral: Deus.


Assunto Específico (tema): Há um só Deus!


Texto bíblico: Deuteronômio 6.4.


Objetivo Geral: Evangelístico.


Objetivo Específico: Mostrar a importância de fazer de Deus nossa maior riqueza.


Proposição (grande idéia): Ídolos aprisionam, mas o amor de Deus liberta.


Introdução (captação)

No filme de Nicolas Cage “60 segundos” tem uma frase: não se prenda a nada que você não possa deixar em 60 segundos. O filme conta a história de um ladrão de carros que, em algumas situações, precisa escolher entre o carro que ele ama e deseja ter e a liberdade. Ele sempre escolhe a liberdade. Durante o filme ele se apaixona por uma mulher e no final ele tem que escolher entre ela e a sua liberdade. Ele escolhe novamente a liberdade.

Este filme nos ajuda a entender como podemos ficar presos por algumas coisas nesta vida. Tudo isso que nos prende, que se torna o fundamento da nossa vida, e que não podemos deixar em 60 segundos pode estar tomando o lugar de Deus e assim se tornando num ídolo. Friedrich Nietzsche disse: Há mais ídolos que realidades no mundo.

Quando falamos em idolatria pensamos nas estátuas, nos templos e nos sacrifícios dos pagãos. Mas a idolatria pode ser muito mais sutil do que parece. Podemos fazer do dinheiro, do emprego, do passeio, da casa, do carro, da religião um ídolo, se estas coisas deixam de ser coisas e tornam-se a satisfação da nossa necessidade e esperança mais profunda. O coração do homem é uma fábrica de ídolos.

A idolatria faz parte do processo de divinização das coisas. Um ídolo é aquilo que dá sentido a vida, que satisfaz a valorização pessoal. Um ídolo é a coisa mais importante da sua vida. Um ídolo se alimenta de amor, confiança e obediência. Na Grécia Afrodite era a deusa da beleza, Ares o deus da guerra, Àrtemis a deusa da fertilidade e da riqueza. Será que hoje a humanidade ainda não continua adorando estes ídolos, só que de outra forma?

O ídolo escraviza, mas o amor de Deus liberta. Não há nada capaz de controlar a vida e dar segurança além de Deus. Os momentos mais dolorosos são aqueles em que nossos ídolos estão sendo arrancados.


Desenvolvimento


Abraão, Ismael e Isaque.

Abraão é considerado pai das 3 grandes religiões: judaísmo, islamismo e cristianismo. A Bíblia o chama de amigo de Deus, o pai da fé. Este homem desejava ter um filho para perpetuar sua descendência. No final do processo Abraão teve que aprender a confiar em Deus. Devemos amar a família, mas ela não substitui a satisfação que somente Deus pode dar.

A princípio Abraão fez do seu próprio jeito, e assim veio Ismael. Mas não era este o filho da promessa. No modo divino veio Isaque, o filho que Abraão amou mais do que tudo. Um dia Deus o provou, pedindo a vida do seu filho em sacrifício. Naquele momento Abraão teve que decidir quem mais amava, o filho ou Deus que lhe deu o filho, mas o pediu de volta.

Sinceramente Abraão andou com Deus e entregou o seu filho. Antes, porém do sacrifício acontecer a providencia de Deus poupou a vida do menino. Abraão foi aprovado. Ele não fez de conta que daria o filho, Deus sabia da sinceridade de Abraão e por isso o livrou da provação. Abraão aprendeu a confiar totalmente em Deus.


Jacó, Raquel e Lia.

Jacó era filho de Isaque, gêmeo com Esaú. Isaque amava mais a Esaú por ser o primogênito, por isso cresceu mimado e orgulhoso. Jacó era o filho da promessa, mas apesar disso se tornou amargo e “esperto” porque não se sentia amado pelo pai. A psicologia diz que “quanto maior é o pai, menor é o filho”. Jacó acumulou muitos prejuízos na sua vida ao fazer da aceitação do seu pai o seu ídolo.

O coração de Jacó era uma grande fábrica de ídolos. Quando conheceu Raquel ficou tão encantado com a beleza daquela mulher que transferiu para ela o mesmo endeusamento atribuído ao pai. Para Jacó apenas o amor de Raquel traria paz para sua vida.

Labão, pai de Raquel, percebeu a idolatria do sobrinho Jacó, e lhe entregou Lia, a mais velha, por mulher após prometer Raquel, a mais nova. Mas Jacó estava tão preso com a Raquel que se dispôs a trabalhar 14 anos por ela no final da história. Lia foi desprezada como filha e também como esposa. Em suas gestações demonstrava quanto amava Jacó.

O primeiro filho de Lia se chamou Ruben, que significa “o senhor viu que estava triste, mas agora o meu marido vai me amar”. O segundo filho de Lia se chamou Simeão, que significa “o Senhor ouviu que eu era desprezada e por isso me deu mais este filho”. O terceiro filho de Lia se chamou Levi, que significa “agora meu marido ficará mais comigo, pois já lhe dei 3 filhos”. O quarto filho de Lia se chamou Judá, que significa “desta vez louvarei o Senhor”. Foi só depois do quarto filho que Lia entendeu que amar a Deus em primeiro lugar é razão para uma vida feliz.


Conclusão (aplicação)

Deus recompensa as pessoas que sofrem não porque estão sofrendo, mas porque estas pessoas aprenderam a fazer de Deus o seu bem maior. Deus é o esposo para as mulheres que não têm esposo. Deus é o pai dos órfãos. Deus é a riqueza dos pobres. Ele é a saúde dos enfermos, a vida dos enlutados. Deus é tudo para aqueles que não tem nada.

No livro de Jó encontramos uma vacina contra a idolatria, pois nos ensina a nos satisfazermos e termos prazer em Deus: “faça as pazes com Deus, deixe de tratá-lo como inimigo, e assim ele dará a você tudo o que há de bom. Deixe que Deus o ensine e guarde as palavras dele no seu coração. Se você voltar para o Todo-Poderoso e se humilhar, se você acabar com a maldade que há na sua casa, se o ouro mais precioso não tiver valor para você e for como o pó ou as pedrinhas do ribeirão, então o Todo-Poderoso será o seu ouro puro, será a sua prata mais preciosa. Ele será a sua alegria, e você poderá olhar para ele com confiança. Ele ouvirá as suas orações, e você lhe dará o que prometer. Tudo o que você fizer dará certo, e a luz brilhará no seu caminho. Deus rebaixa os orgulhosos, mas salva os humildes. Ele o salvará se você for inocente, se for correto em tudo o que fizer” (Jó 22.21-30).


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