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A eternidade é o nosso lar! Lucas 15.11-32)

Atualizado: 13 de mar. de 2023

Assunto Geral: lar.


Assunto Específico (tema): A eternidade é o nosso lar!


Texto bíblico: Lucas 15.11-32.


Objetivo Geral: Evangelístico.


Objetivo Específico: Mostrar que nossa casa é o céu.


Proposição (grande ideia): O céu é o nosso verdadeiro lar, onde celebraremos com um grande banquete a Presença do Pai entre nós.


Introdução (captação)


A história do filho pródigo contada por Jesus é a minha história. É também a sua história e a história de todos nós. Maravilhosamente Jesus resumiu numa simples parábola a história da humanidade inteira, e porque não dizer que isto também não inclui a história de Deus, se é que Deus pode estar contido numa só história. O jovem perdido sentiu saudades de casa. Ele estava longe, se sentindo desamparado, sozinho, pronto para sofrer pelas consequências das suas escolhas precipitadas. Aquele rapaz sentiu falta do seu lar, do acolhimento que somente a casa do seu pai poderia lhe oferecer. Em Eclesiastes 3.14 lemos que Deus plantou no homem a semente da eternidade. CS Lewis define esse sentimento de “saudade espiritual”. Todos nós vivemos em torno de uma nostalgia, de uma saudade espiritual, uma saudade de um acolhimento que ainda não experimentamos, de um lar que ainda não vemos. Mas quando o vermos diremos: Esse é o meu lar! Fui feito para viver aqui! Tanto o jovem perdido quanto nós mesmos, sentimos que moramos num lugar estranho, uma terra distante do nosso verdadeiro lar. Esse tema aparece várias vezes na Bíblia como na história dos exílios. Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden. Caim foi condenado a perambular por toda a terra. Jacó passou vários anos longe da casa dos seus pais por causa da mentira. José e sua família foram expulsos para o Egito em virtude da fome. Davi viveu como fugitivo por causa da perseguição de Saul. Toda a nação de Israel foi exilada na Babilônia na época de Daniel e Nabucodonosor. História após história o padrão do exílio se estabelece e Jesus usa o tema em sua fantástica parábola. Isso mostra que a humanidade inteira é um bando de exilados tentando voltar para a casa. Não fomos criados para um mundo de doenças, pandemias, catástrofes naturais, mentiras, injustiças, violências, guerras e mortes. Não fomos criados, e nossa alma sabe disso, para um mundo onde tudo fica decadente e depois morre. Este mundo não é o nosso lar. No fim da história há um banquete de boas vindas. Da mesma forma o Apocalipse encerra a revelação com uma grande festa, as bodas do cordeiro e sua noiva. Termina a Bíblia com a cura das nações e árvore da vida entre os homens novamente. A eternidade não é um conceito abstrato. Não iremos flutuar no ar, mas vamos comer, abraçar, rir, dançar, com tanto entusiasmos que hoje não podemos conceber. A eternidade é o cume da salvação.


Desenvolvimento


A salvação é experimental

Jesus retrata a salvação como um banquete, uma grande festa. Uma festa é um lugar preparado para satisfazer todos os nossos sentidos, paladar, olfato, visão, tato e audição. É por isso que gostamos tanto de festas. A salvação é tão experimental que a Bíblia diz: provai e vede. Em João 2 Jesus transforma a água em vinho para que não pare a festa de casamento. Cuidar do vinho era uma responsabilidade do mestre de cerimônia. Quando Jesus opera o milagre servindo o melhor vinho, estava dizendo que Ele é o verdadeiro Mestre de Cerimônia, o Dono da Festa.


A salvação é material

Fazer uma refeição é algo bastante físico. Jesus nos deixou uma refeição para que lembrássemos Dele. O mundo material tem importância. Após terminar a criação, Deus concluiu que tudo era bom. Deus criou o mundo com todas as cores, sabores, sons, de forma que tudo está interligado. Agora todo o universo está desfigurado, mas Deus não descansará até que tenha consertado. Jesus não apenas pregou a palavra, mas também curou os enfermos, alimentou os famintos e atendeu a necessidade dos pobres. Tim Keller diz: “O cristianismo é talvez a mais materialista das grandes religiões do mundo. Os milagres de Cristo não foram violações da ordem natural, mas antes, uma restauração da ordem natural”.


A salvação é individual

Uma refeição gera crescimento pela nutrição. A Ceia do Senhor representa o crescimento pela graça. O alimento é consumido, o indivíduo se apropria do bem, do pão, para que a vida possa continuar, pois se ele não comer, morre. Ser nutrido pela graça de Jesus gera salvação, vida eterna. A graça concede total poder de Cristo sobre o discípulo. Porque se a salvação fosse pelos méritos pessoais o indivíduo teria controle sobre ela, mas como é pela graça, o Senhor Jesus é quem tem todo o controle sobre a salvação e a vida eterna.


A salvação é comunal

Um banquete é um lugar comunal para os convidados. No banquete fazemos novas amizades e comemoramos a bondade do anfitrião. E a presença de cada um dos convidados faz a festa ser tão agradável. É por isso que também os anjos cantam não só para Deus, mas também uns aos outros (Is 6.3). É na comunidade que o indivíduo alcança seu maior potencial.


Conclusão (aplicação)

O filho pródigo experimentou a salvação quando voltou para o Pai. A festa começou. Todos os tipos de filho receberão uma grande festa quando voltarem para o Pai. Toda a alegria da salvação que temos nesta vida são apenas amostras da grande alegria que teremos quando voltarmos para o nosso verdadeiro lar, a eternidade, e o grande banquete que Deus Pai preparou para todos nós.

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