Deus é nosso refúgio e fortaleza!
- PIBI
- 16 de out. de 2020
- 4 min de leitura
Assunto Geral: Socorro, amparo.
Assunto Específico (tema): Deus é nosso refúgio e fortaleza!
Texto Bíblico: Salmos 46
Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição. Por isso, não teremos medo, ainda que a terra seja abalada, e as montanhas caiam nas profundezas do oceano. Não teremos medo, ainda que os mares se agitem e rujam, e os montes tremam violentamente. Há um rio que alegra a cidade de Deus, a casa sagrada do Altíssimo. Deus vive nessa cidade, e ela nunca será destruída; de manhã bem cedo, Deus a ajudará. As nações ficam apavoradas, e os reinos são abalados. Deus troveja, e a terra se desfaz. O SENHOR Todo-Poderoso está do nosso lado; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Venham, vejam o que o SENHOR tem feito! Vejam que coisas espantosas ele tem feito na terra! Ele acaba com as guerras no mundo inteiro; quebra os arcos, despedaça as lanças e destrói os escudos no fogo. Ele diz: “Parem de lutar e fiquem sabendo que eu sou Deus. Eu sou o Rei das nações, o Rei do mundo inteiro.” O SENHOR Todo-Poderoso está do nosso lado; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.
Objetivo Geral: Pastoral.
Objetivo Específico: Ajudar as pessoas a entenderem que Deus está sempre presente no momento de angústia, se sentirem encorajadas para enfrentar as tribulações da vida porque Ele as ajudará e permanecerem sempre com alegria porque o Senhor é o nosso refúgio.
Proposição (grande ideia): A natureza de Deus influencia nosso comportamento diante das circunstâncias da vida.
Introdução (captação)
Este Salmo foi escrito pelos filhos de Corá. É um cântico de vitória e celebração. O livramento que inspirou o poema foi a vitória de Jerusalém sobre o exército de Senaqueribe, rei da Síria que ficou registrado em 2 Reis 18, 19 e Isaías 36, 37.
As palavras utilizadas nos remetem ao contexto de guerra. A Síria já havia conquistado quase todo mundo conhecido. Cerca de 46 cidades de Judá já haviam sido tomadas. A nova empreitada de Senaqueribe era conquistar Jerusalém. A luta foi apresentada ao Senhor através do Rei Ezequias. De madrugada, na hora que geralmente as tropas surpreendem com um ataque surpresa, Ezequias viu descer um anjo do céu que feriu 185 mil soldados assírios.
Ezequias, Isaías e os judeus se sentiram amparados por Deus. A alegria do socorro inspirou a composição de um dos mais belos salmos que ainda hoje proporciona conforto àqueles que passam por lutas da vida e se refugiam no Senhor.
1. Deus é refúgio e fortaleza!
O texto afirma que Deus é o nosso refúgio. Este é o lugar que o guerreiro busca para garantir sua proteção. Ali ele estará escondido e nenhum inimigo poderá alcançá-lo. Quando nos sentirmos ameaçados pelos problemas da vida devemos buscar a proteção do nosso pai Celeste, pois Ele nos socorrerá.
Além disso, o texto afirma também que Deus é a nossa força, em outra versão fortaleza. Nela o guerreiro encontra força e armas para ter condições de permanecer em combate. As tribulações da vida são tão fortes que em muitas vezes pensamos que não vamos agüentar, mas se Deus for a nossa fortaleza permaneceremos inabaláveis.
Saber que o Senhor é nosso refúgio e fortaleza nos livra dos temores, ainda que as circunstâncias sejam as mais adversas. Nem um Tsunami nem um terremoto são capazes de criar medo, porque sabemos que temos um refúgio e uma fortaleza. Não devemos ter medo de que coisas ruins aconteçam porque Deus preparará o amparo que necessitamos.
2. Deus está presente e por isso não seremos abalados!
Na empreitada de Senaqueribe a cidade de Jerusalém ficou sitiada. Ninguém entrava ou saía. Deste modo o confinamento trouxe muita aflição e insegurança. O inimigo a envolveu e muitos deram a derrota como certa. Mas o texto diz que Deus está no meio dela e por isso não será abalada.
A primeira coisa que deveria acabar com o cerco era a água, porém, um rio começou a minar no meio de Jerusalém e o povo pôde matar a sua sede. Foi uma manifestação de que Deus estava no meio da cidade e por isso ela seria preservada.
O presente da água num contexto tão adverso conclamou o povo a se alegrar. A presença de Deus em Jerusalém garantiu a alegria mesmo em tempos de tribulação. O Pai quer nos ver sorrindo mesmo que passemos por momentos de tristeza, porque “na presença do Senhor há abundância de alegria” (Salmos 16.11).
3. Devemos esperar o agir de Deus!
O poema não diz apenas quem Deus é e onde Ele está, mas diz também o que Ele faz. Quando se refere à ação de quebrar o arco, cortar a lança e atear fogo nos carros de guerra ele está dizendo que o nosso Deus destrói todas as armas dos inimigos.
Talvez não possamos vencer os nossos adversários, pois eles são fortes de mais. É difícil lutar contra as enfermidades, as pandemias, as crises, as mentiras, as injustiças e os lutos. Porém apesar de serem mais fortes do que nós, jamais serão do que o Senhor. Não lutamos sozinhos. O Senhor se faz presente e se apresenta adiante para lutar por nós e nos orienta a ficar parados, sentados, quietos, apenas vendo o seu agir.
Conclusão (aplicação)
Este Salmo se refere ao Deus de Jacó. Esta personagem da Bíblia nos ensina a não lutarmos contra Deus, mas permitirmos sua condução, independente do caminho que Ele escolheu. A declaração que Deus está presente aparecem repetidas vezes, no início, no meio e no final. Seja qual for o tempo da nossa batalha, se estamos no começo, no meio ou no final, uma coisa é certa, Deus está sempre conosco.
Quando Martinho Lutero e Filipe de Melachton se viram em apuros por causa do verdadeiro evangelho que estava libertando vidas na Alemanha por volta do século XVI, se inspiraram nestas verdades para continuarem seus ministérios e honrarem ao seu Senhor. Compuseram a partir dele outro hino, “Castelo Forte”, considerado a Marselhesa da Reforma. Hoje podemos nos lembrar e confiar, castelo forte é nosso Deus, espada e bom escudo.
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