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A presença de Deus nas profundezas do mar (Jonas 2)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 2 de jul. de 2019
  • 5 min de leitura

Assunto Geral: Comunhão com Deus.

Assunto Específico (tema): A presença de Deus nas profundezas do mar.

Texto Bíblico: Jonas 2.

Objetivo Geral: Consagração.

Objetivo Específico: Mostrar à igreja Deus está totalmente disposto a nos perdoar e restaurar nossa comunhão com Ele.

Proposição (grande idéia): A compaixão de Deus abre a porta para o arrependimento entrar e restaurar através do perdão a comunhão com Deus.

Introdução (captação)

No capítulo 1 Jonas se rebelou contra a Palavra de Deus fugindo de sua missão. Deus encurralou o profeta a ponto de mostrá-lo a ausência de vida longe de sua comunhão. Jonas deu o primeiro passo para o arrependimento desejando retornar à comunhão com Deus e cumprir a sua missão. No capítulo 2 Jonas relata suas orações, de petição e de gratidão. Aqui Jonas não está de costas rejeitando a palavra do Senhor, mas de joelhos falando com Deus Onipresente.

Nas profundezas dos mares Jonas experimentou o último estágio de sua rebeldia. Ali ele viu que longe da comunhão de Deus não há vida e por isso clamou por salvação. Ao ser engolido pelo grande peixe Jonas sentiu o resgate do Senhor. Ele viu mais uma vez o poder de Deus operado através da natureza para cumprir a sua vontade. Jonas experimentou o perdão salvador de Deus em sua própria vida.

  1. Devemos tirar coisas boas das aflições da vida! (1-2)

Aflição gera intimidade com Deus – “Seu Deus” é assim que o texto descreve agora a relação do Senhor com Jonas. A partir da experiência no fundo do mar quando foi salvo, Deus deixou de ser para Jonas um Senhor distante e impessoal tornando-se num Deus, próximo, pessoal e íntimo.

As pessoas reagem de maneiras diferentes as aflições da vida – “clamei ao Senhor”. Diante de sua adversidade Jonas resolveu clamar ao Senhor. Temos duas opções diante das adversidades, uma é reclamar e a outra é clamar. O sol quando bate do barro o endurece. Porém o mesmo ao bater na cera a derrete. Diante de uma mesma adversidade as pessoas reagem de forma diferente. Uma reclama e a outra clama. Jonas clamou.

Deus em qualquer lugar ouve nossas orações – “ouviste meu clamor”. Jonas faz uma referência a oração feita no fundo do mar. Esta foi uma oração onde ele pediu pelo seu livramento. A oração feita no fundo do mar foi ouvida por Deus. Ele ouve nossas orações independente do lugar que estivermos. Isso significa que em meio a adversidade Deus ouve nossas orações ainda que para nós pareça que não.

  1. Devemos reconhecer que as aflições da vida são administradas por Deus! (3-7)

O pecado nos leva para longe de Deus onde não tem vida – “o abismo me cercou”. A rebeldia de Jonas o levou para longe da vontade de Deus. Distante de Deus não há vida. Jonas viu que sua vida corria enorme risco. Ele estava encurralado e próximo da morte. Esta a consequência do pecado. Embora prometa prazer e vida a única coisa certa que o pecado gera é morte pois nos distancia de Deus.

O perdão de Deus pode restaurar a comunhão com Ele – “olharei de novo para o seu santo templo”. A oração de petição de Jonas no fundo do mar foi respondida por Deus. O Senhor enviou um grande peixe que engoliu Jonas. Deus usou a natureza para resgatar seu profeta. Dentro do peixe Jonas faz uma segunda oração, agora de gratidão. A oração descrita neste capítulo é uma oração de gratidão, ou seja, dentro do peixe Jonas já se sentia salvo. Não importa o tamanho do pecado, o perdão de Deus restaura nossa plena comunhão com Ele.

Mesmo na aflição podemos sentir a presença de Deus – “a minha oração subiu a ti” (Sl 139). Em algumas versões da Bíblia o texto está arranjado de forma poética. Parece então um salmo, um texto para ser utilizado na liturgia do culto. Como o templo era o lugar onde Deus se manifestava e se ouvia a Sua voz, Jonas compara o templo ao ventre do peixe, pois ali, no ventre do peixe, Jonas sentia a manifestação da presença de Deus, ou seja, Jonas fez do ventre do peixe o seu templo. Devemos então transformar nossas adversidades em momentos de intimidade e experiência com Deus. Devemos transformar o local de trabalho, a escola, a casa, o carro em lugares onde Deus se manifesta, como se fosse um templo. Nossa intimidade com Deus deve ser alimentada e extrapolar os limites das barreiras cotidianas e do tempo, de modo que Deus esteja integralmente conosco através da nossa consciência.

  1. A compaixão de Deus é comprovada em sua presença resgatadora e libertadora! (8-10)

A compaixão de Deus é incompatível com a idolatria – “os que servem os ídolos vãos abandonam as fontes das graças” (versão católica). O ídolo uma espécie de deus que foi criado para satisfazer as pessoas. Idolos são fabricados todos os dias. Um ídolo tem olho, boca e pé, isso significa que é uma pessoa, que tem a função de tomar o lugar de Deus. Dois eram, pelo menos, os ídolos de Jonas, o nacionalismo extremado e a sua boa reputação. Jonas tinha um zelo enorme pelo seu povo, e pelo fato dos Assírios serem uma ameaça política Jonas evitou ter contato ou ser usado para salvar os ninivitas. Além disso Jonas prezava demais por sua reputação. Ele era um profeta conceituado que não queria se envolver com o povo violento e imoral como eram os ninivitas. Sua reputação e seu nacionalismo extremado os impedia de fazer o que Deus queria.

Não temos o direito de restringir a quem iremos anunciar a compaixão de Deus – “A salvação vem do Senhor”. Ao ser confrontrando Jonas reconheceu que não cabia a ele escolher a quem salvar ou enviar a mensagem de salvação. Se Deus escolheu pessoas violentas e imorais para levar a mensagem de salvação o profeta nada poderia fazer, a não ser levar a mensagem pois Deus salva quem Ele quer.

Deus move a terra para o cumprimento de sua vontade – “O Senhor deu ordens ao peixe”. O Senhor usou a natureza para corrigir Jonas e jogá-lo no fundo do mar, agora, Deus usou a natureza novamente para concluir seu resgate. O grande peixe obedeceu a Deus, coisa que Jonas devia fazer, e vomitou o profeta na praia. Deus salvou Jonas por sua graça.

Conclusão (aplicação)

Os marinheiros que jogaram Jonas no mar provavelmente voltaram e anunciaram no Oriente Médio o poder do Senhor na vida do profeta Jonas. Agora Jonas está na praia, quebrantado, perdoado, resgatado e desejoso de cumprir sua missão.

No capítulo 1 Jonas estava de costas sendo rebelde à Deus. No capítulo 2 Jonas estava de joelhos orando a Deus. Já no capítulo 3 Jonas estará de pé, anunciando a mensagem que Deus havia lhe dado.

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