A persistência de Jesus em prol do Reino! (Mateus 14.12-14)

Assunto Geral: Persistência

Assunto Específico (tema): A persistência de Jesus em prol do Reino!

Texto Bíblico: Mateus 14.12-14

Objetivo Geral: Consagração

Objetivo Específico: Incentivar as pessoas a não desistirem de seus objetivos mais sublimes.

Proposição (grande idéia): Jesus enfrentou opositores e crises, mas nunca desistiu do seu ministério porque tinha uma causa muito maior do que os desafios que se apresentavam.

Introdução (captação)

Depois de discutir abertamente com os fariseus, o ministério de Jesus passou a enfrentar um momento de crise. Os contos das parábolas terminam mostrando a incredulidade de boa parte de seus expectadores. A fama de Jesus chegou ao governador da Judéia e mais um opositor o Mestre ganhou. Herodes, o tetrarca (um dos quatro governadores da Judéia e filho de Herodes, o grande), mandou matar João, o batista, e agora chegou o momento de Jesus se retirar daquela região, pois sua vida corria risco. Ele veio ao mundo para dar a sua vida pelos pecadores mais ainda não havia chegado à hora. Era o momento de suportar a pressão dos seus opositores. Jesus precisava persistir.

Persistir é demonstrar constância, insistência; perseverar. Seu oposto é desistir, não prosseguir em um intento, abrir mão voluntariamente de (algo); abster-se, abdicar, renunciar. Persistência tem haver com resilência, que no sentido figurado é capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. Jesus foi resiliente em seu ministério. Durante um momento de fortes oposições e crises, preservou-se sem se esquecer de sua missão.

Desenvolvimento

Ao se dirigir para o deserto Jesus encontrou uma grande multidão que o acompanhou. Vendo a multidão teve compaixão e curou os doentes. Diante da escassez de comida Ele multiplicou o pão para alimentar o povo. Jesus enfrentou opositores, mas não desistiu de se importar com as pessoas. O Salvador estava passando por um momento de crise, mas persistiu em prol do Reino de Deus.

Apesar de algumas pessoas responderem com incredulidade os ensinos de Jesus ele não desistiu. É a causa que justifica nossa persistência e não o valor dos resultados. Era necessário resistir em prol do Evangelho. Era importante continuar e não se abater porque através de Jesus o Reino de Deus estava sendo instalado no mundo. Persistir em nossas vidas se justifica pela legitimidade da causa pela qual estamos empenhados. E ainda que o resultado não seja o que esperamos a persistência continua sendo o melhor caminho porque revela nossa natureza, quem na verdade nós somos.

“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.” (Tiago 1:2-4 NVI)

Jesus enfrentou opositores porque eles tinham uma impressão errada a respeito de sua pessoa. Os problemas interpessoais que enfrentamos são conseqüências das compreensões erradas ao nosso respeito. Os judeus esperavam um Messias totalitário que instalaria o Reino de Deus pelo poder militar. Herodes se opôs a Jesus, pois acreditava que nele estava a reencarnação de seu adversário João Batista. Não podemos nos deixar levar pelas impressões das pessoas ao nosso respeito. Temos que persistir mesmo se não somos quem as pessoas querem que sejamos. Não podemos desistir de fazer o bem, o que é o certo, só porque as pessoas criaram expectativas erradas ao nosso respeito. O amor de Deus é o motivo de persistirmos.

“Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.” (Romanos 5:3-5 ACF)

Jesus persistiu porque sabia que tinha uma multidão de pessoas que precisavam dele em outro lugar. O Mestre-Salvador persistiu porque sabia que havia ainda o mundo inteiro para salvar e um novo Reino para instalar. Precisamos persistir porque existem muitas pessoas que estão precisando das nossas atitudes. Não podemos desistir porque temos um ou outro problema em nossa caminhada. O objetivo de nossa persistência é o bem de todas as pessoas.

“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” (Isaías 40:28-31 ACF)

Conclusão (aplicação)

A desistência é uma atitude medrosa que não sabe nada a da vida. A persistência enxuga as lágrimas das derrotas, porque as vê como temporárias, como pedras do caminho, como vento para vôos mais longos.

A persistência é um caminho que você escolhe diante da crise. Talvez você esteja vivendo um momento de crise na sua caminhada fé, no trabalho, no ministério, no estudo, no casamento, na família, em sua saúde ou em qualquer outro bom empreendimento em sua vida. Se você está vivendo um momento de crise não desista, faça como Jesus, persista até o fim com o objetivo que você deseja alcançar.

Certa vez, um homem viu uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.

A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo a formiga cair também. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.

O homem a observou e acompanhou, até aonde aquela formiguinha conseguiria levar sua folha. Logo a formiguinha chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.

Foi quando aquele homem pensou: “Até que enfim ela terminou seu empreendimento! Coitada!”. Mera ilusão. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa. A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha.

Foi aí que o homem pensou: “Coitada, tanto sacrifício para nada.” Passado alguns minutos, para a surpresa daquele homem saíram do buraco outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços.

Elas pareciam alegres na tarefa. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços que rapidamente foram levados para dentro do buraco.

Imediatamente, o homem começou a refletir sobre suas experiências, de quantas vezes, ele havia desanimado diante do tamanho das tarefas ou dificuldades.

Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la. Isto fez com que aquele homem transformasse aquela reflexão em oração ao Senhor. Ele orou:

– Senhor, dá-me a tenacidade daquela formiga, para “carregar” as dificuldades do dia-a-dia.

– Dá-me a perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.

– Dá-me a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.

– Dá-me a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.

– Dá-me a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo, mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.  

É pela fé que perseveramos em vencemos as barreiras para alcançar nossos propósitos mais sublimes, como diz a Palavra de Deus em 1 João 5:4 – “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.

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