A esperança do mundo (Mateus 12:15-21)
- PIBI
- 24 de nov. de 2019
- 5 min de leitura
Assunto Geral: Esperança.
Assunto Específico (tema): A esperança do mundo!
Texto Bíblico: Mateus 12.15-21 (NVI).
Sabendo disso, Jesus retirou-se daquele lugar. Muitos o seguiram, e ele curou a todos os doentes que havia entre eles, advertindo-os que não dissessem quem ele era. Isso aconteceu para se cumprir o que fora dito pelo do profeta Isaías:
“Eis o meu servo, a quem escolhi, o meu amado, em quem tenho prazer. Porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará justiça às nações. Não discutirá nem gritará; ninguém ouvirá sua voz nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve à vitória a justiça. Em seu nome as nações porão sua esperança”.
Objetivo Geral: Consagração.
Objetivo Específico: Mostrar as pessoas que a nossa esperança é Jesus.
Proposição (grande idéia): Jesus é a esperança o mundo porque Ele faz a justiça prevalecer, não despreza os oprimidos e desenvolve seu trabalho sem nenhum alarde.
Introdução (captação)
Mateus, o discípulo, escreveu este evangelho muito tempo depois do que tudo isso aconteceu. Ele endereçou seu livro aos seus compatriotas. O objetivo de Mateus era convencer os judeus a confiarem em Jesus como o Salvador enviado por Deus. Os judeus esperavam um enviado que fosse arrojado e forte, que libertasse o povo do domínio político do império romano, mas ao invés disso Jesus veio de forma simples e Mateus quer mostrar que a postura de Jesus estava alinhada às profecias. Nesta, em particular, destaca-se a justiça, a paz e seu cuidado com os oprimidos. Boa parte do que Ele fez foi operado em secreto tendo em vista o perigo que sua vida corria o que também foi predito pelo profeta.
Nesta passagem a palavra “justiça” aparece por duas vezes. Aqui ela está relacionada à cura das doenças e ao sofrimento dos oprimidos pelas perseguições que podem ser as mais diversas possíveis. Quem tem sede de justiça é bem aventurado, segue o caminho que o fará verdadeiramente feliz. Justiça e esperança são dois temas interligados. Um não existe sem o outro. Onde há justiça, também há esperança.
A justiça é o caminho para a esperança!
Quem lê este evangelho percebe que Jesus fala de justiça logo após denunciar a condenação de inocentes praticada pela censura dos judeus. Os discípulos foram criticados que desobedecer a Deus colhendo espigas para comer no sábado, quebrando o quarto mandamento “santificar o sábado”.
A correção de Jesus diante deste ato hipócrita fez renascer novamente a justiça, de modo que os discípulos e os leitores deste evangelho, diante da magoa causada pela injustiça são convertidos à esperança. Em outras palavras, ao vermos a justiça prevalecendo tornamos a ter esperança.
Em alguns momentos da vida as pessoas ficam prostradas por não verem a justiça acontecendo. Mas quem confia em Jesus deve crer que a justiça vai prevalecer no final e por isso devem ter sempre esperança.
A força da justiça é a verdade!
Para anunciar a justiça Jesus não utilizou a força física. Ele não ficou gritando publicamente a respeito da justiça. O grito é uma agressão as outras pessoas, pois é uma tentativa de impor seu ponto de vista pela força física. A força da justiça anunciada por Jesus não é a violência, e sim a verdade.
A verdade é melhor argumento que por si só prevalece sobre qualquer questão. A verdade não precisa de muitas explicações. Ela é bela como uma jóia, elegante como uma dama e gentil como uma senhora. Quando a verdade chega toda treva se dissipa. A verdade é à força da justiça.
Como é triste ser injustiçado ou ver a injustiça prevalecendo por um tempo. Mas no final a verdade sempre vence e traz a esperança de volta. O melhor amigo da verdade é o tempo. Ele trabalha por ela.
A vitória da justiça é a esperança dos oprimidos!
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