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Vivendo pertinho de Deus! (Mateus 11.20-30)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 3 de nov. de 2019
  • 5 min de leitura

Assuntos Gerais: Proximidade com Deus.

Assunto Específico (tema): Vivendo pertinho de Deus!

Texto Bíblico: Mateus 11.20-30.

Objetivo Geral: Evangelístico.

Objetivo Específico: Mostrar as pessoas que Jesus nos aproxima da presença e do conhecimento de Deus Pai.

Proposição (grande ideia): Jesus censurou as pessoas que não se arrependeram mesmo vendo milagres, mas convidou a todos para buscarem Nele a verdadeira experiência (ou conhecimento) que nos aproxima de Deus.

Introdução (captação) Uma das comparações que geralmente fazemos é: E se… E se ao invés de estar aqui você estivesse em casa? Você aproveitaria melhor a sua noite? E se as pessoas que estão em casa estivessem aqui? Elas aproveitariam melhor o culto? E se no seu lugar estivesse vivendo uma outra pessoa? Ela poderia aproveitar melhor do que você a posição em que você está? Praticamente foi esta comparação que Jesus fez entre as cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum com as cidades de Tiro, Sidom e Sodoma. As três primeiras cidades receberam muitos milagres e sinais vindos da parte de Deus, porém apesar disso, não se arrependeram e não se voltaram para Deus. Mas Jesus comparou dizendo que se nas três últimas estes milagres tivessem sido realizados, teria melhor resultado. Nesta passagem Jesus censura a falta de arrependimento, da disposição de se voltar para Deus Pai e se oferece como o Salvador amoroso daqueles que reconhecem sua condição de carência espiritual.

1. Longe de Deus não existe vida, apenas censura e aflição! (v. 20-24) Experimentar milagres de Deus não significa que estamos realmente próximos Dele. Milagres podem chover em sua vida e mesmo assim você estar longe de Deus. Os milagres não têm um fim em si mesmos, antes, servem para impulsionar as pessoas para uma vida de fé, para mais perto de Deus. Corazim, Betsaida e Cafarnaum foram cidades que experimentaram muitos milagres realizados por Jesus, porém mesmo assim permaneceram distantes de Deus. Um juízo maior receberá aqueles que tiveram uma oportunidade maior de se aproximarem de Deus, mas não o fizeram. Aqueles que tiveram a oportunidade de se aproximarem de Deus, mas não o fizeram encontrarão na ausência de Deus apenas censura e aflição. Jesus diz que haverá menos rigor para Tiro, Sidom e até Sodoma, que não se moveram para se aproximar de Deus, mas também não muitas coisas aconteceram nelas. Menos rigor, juízo, pode receber uma pessoa que viveu na corrupção, na prostituição, no vandalismo e na malandragem do que quem viveu todo o dia na igreja. Isso porque estar na igreja não significa estar realmente perto de Deus. Mas é claro que quem está na igreja tem uma oportunidade maior de estar perto de Deus. É justamente por isso que o julgamento será maior, pois a oportunidade de se aproximar de Deus é muito maior. Isso nos leva a concluir que o conhecimento é igual à responsabilidade. Mas ninguém pense que seja melhor a ignorância, acreditando que assim estariam totalmente livres do julgamento de Deus. Absolutamente não! Na ignorância não existe sequer a possibilidade de se aproximar de Deus, e longe de Deus não existe vida, apenas censura e aflição.

2. O conhecimento que nos aproxima de Deus não é aquele adquirido pela instrução, mas dado por Jesus através da revelação! (v. 25-27) Neste trecho Jesus faz uma oração difícil de entender, principalmente se a tirarmos do seu contexto. Ele estava falando sobre a distância que as pessoas se mantinham de Deus apesar dos milagres realizados. Aquela comunidade foi incapaz de se arrepender e voltar para o Pai apesar do conhecimento religioso, cultural e principalmente dos milagres feitos por Jesus. Como a ênfase de Jesus é a proximidade com Deus e o conhecimento Dele, sua oração destaca que tal conhecimento não é uma exclusividade das pessoas cultas ou dos grandes, pelo contrário, este conhecimento de proximidade com o Pai são das pessoas humildes e simples capazes de terem uma vida de arrependimento. Não precisamos ver para crer, nem crer para ver. Precisamos apenas crer em Jesus. Não são as tradições religiosas que irão aproximar o ser humano do seu Criador, apenas o Filho, a quem Ele enviou, pode levar à Ele. Para viver pertinho de Deus e conhecer o Pai Amoroso nos basta ir até Jesus, confiar e seguí-lo. Felizes são aqueles que crêem apesar de não verem. Depois da sua ressurreição Jesus falou: “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram”. (João 20:29)

3. Viver pertinho de Jesus é desfrutar do verdadeiro descanso! (v. 28-30) Quem conhece Jesus não precisa conhecer mais nada para se aproximar de Deus. Jesus é tudo. Não precisa conhecer todas as religiões nem todos os mandamentos da Bíblia. Conhecer a Jesus liberta o ser humano do sistema de morte produzido pela religiosidade humana e pelo mundanismo secular. Quem vai até Jesus, conhece o Pai que Ele revela, conhece a Deus e Dele se aproxima. O convite para ir até Jesus é feito para quem está cansado e sobrecarregado. Estas duas condições são bem interessantes. Cansado está aquele que buscou a Deus Pai tanto tempo e em tantos lugares, mas não o encontrou, ficou cansado. Sobrecarregado estão aqueles que buscaram a Deus Pai nas religiões, em muitas reuniões, em muitos sacrifícios e a única que receberam foram cargas que os deixaram sobrecarregados, cargas da liturgia e cargas do moralismo religioso. Quem vai até Jesus aprende com quem é manso e humilde. Um mestre manso e humilde vai transmitir esta humildade e mansidão aos seus discípulos. Um ser humano manso e humilde está vivendo pertinho de Deus Pai. Quem vai até Jesus vai experimentar um jugo suave e um fardo leve. O jugo mostra que o discípulo nunca estará sozinho, pois Jesus está com ele no jugo. Existe um fardo, um peso a carregar, mas ele é leve. Seguir a Jesus não é caminhar de mãos vazias, mas o fardo não é pesado, é leve.

Conclusão (aplicação) Não devemos pensar que estamos longe de Deus se não experimentamos milagres em nossas vidas. A Bíblia diz que o justo viverá pela fé (Hc 2.4 e Rm 1.17), e não pelo que vê. A fé não consiste no que se vê, mas no não se vê: Portanto, andamos sempre confiantes, cientes de que enquanto presentes nesse corpo, estamos distantes do Senhor. Pois vivemos por fé e não pelo que nos é possível ver. (2 Cor 5.6,7) Eu não vi a muralha ruir, nem o gigante cair. Eu não vi a fornalha não queimar, nem a tempestade se acalmar. Eu não vi o paralítico andar, nem o morto ressuscitar. Eu não ando pelo que vi, eu ando pela fé, e pela fé seguimos a Jesus e com Ele estamos pertos de Deus Pai.

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