Reparto porque Ele me amou!
- PIBI
- 9 de out. de 2020
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Assunto Geral: Repartir.
Assunto Específico (tema): Reparto porque Ele me amou!
Objetivo Geral: Ético.
Objetivo Específico: Ajudar as pessoas a entenderem que uma vida espiritualmente sadia é marcada pelas boas ações, como ensina a Bíblia, e despertá-las para repartirem o que possuem com aqueles que nada têm.
Proposição (grande ideia): A melhor riqueza da vida é ser rico de boas ações.
Introdução (captação)
O Pacto de Lausana foi um grande congresso mundial de evangélicos que ocorreu em 1974 em Lausana, Suíça, com presença de mais de 150 nações, onde foi criado um comitê mundial das igrejas evangélicas. É considerado um relevante instrumento para a definição permanente da identidade evangélica em um período de intensa relativização e das identidades institucionais e pessoais. Ser evangélico não é uma questão de se aferrar intransigentemente a este ou aquele grupo de conceitos doutrinários, mas uma questão de comprometer-se com o propósito de Deus, a saber: ser servo e testemunha de Deus. A responsabilidade social foi uma das questões que ficou muito clara no congresso a ponto de se chegar a uma conclusão desafiadora: Podemos até dar sem amar, mas não podemos amar sem dar. Como a Bíblia diz devemos repartir porque Ele nos amou.
1. Os ensinamentos da Palavra de Deus nos levam a repartir!
“Então todos foram para casa, e comeram, e beberam alegremente. E o que eles tinham repartiram com os outros porque entenderam o que havia sido lido para eles” (Neemias 8.12).
Depois que o povo de Israel voltou do cativeiro da Babilônia, Esdras, o sacerdote, leu e explicou os livros que, naquele momento, eles consideravam sagrados. Estes livros recebiam a classificação como “Os livros da Lei”, mais precisamente, eram aqueles cinco primeiros livros da Bíblia escritos a partir de Moisés, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Depois que a leitura e a explicação foram feitas o povo se alegrou e começaram a repartir o que possuíam com aqueles que nada tinham.
Ao ler a Bíblia em nossas casas ou ouvir sua explicação no culto ou no PGM devemos de imediato agir com bondade e ajudar a todos que, de alguma forma precisam de ajuda. Depois de ouvir o que a Bíblia tem a dizer temos que repartir o que temos. Quem tem um automóvel dê carona aos irmãos que estão no caminho. Quem tem esperança, reparta com os irmãos que estão aflitos. Quem tem paz, reparta paz aos que estão preocupados. Quem tem alimento, reparta o alimento com quem tem fome. Podemos até dar sem amar, mas não podemos amar sem dar.
2. Repartir é a melhor adoração!
“O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, que recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que dêem roupas aos que não têm e que nunca deixem de socorrer os seus parentes” (Isaías 58.7).
O jejum é considerado um ato de adoração. A abstenção de alimentos é um sacrifício oferecido a Deus. É também um exercício espiritual para se obter maior humildade e dependência do Senhor. Isaías mostra que melhor que o jejum é o repartir, ou seja, o ato de repartir em si é uma excelente maneira de adorar e também um ótimo exercício para se obter a humildade e dependência de Deus. E diz mais, que depois disso acontecer a Salvação brilhará como o sol e o povo ficará curado. Repartir é um sinal de salvação e cura do egoísmo da humanidade.
Neste texto o profeta desafia o povo para repartir alimento, abrigo, roupas e não se esquecer de socorrer os parentes. Os fiéis de Deus que tem roupas precisam repartir com quem não possuem. Os fieís de Deus que possuem moradias precisam repartir com quem não tem. Esta palavra não cabe na cultura do mundo hoje, nem mesmo se a desidratarmos considerando a moradia temporária, o que nem assim acontece. Mas o problema está na orientação bíblica ou na maneira de pensar? Precisamos de muita ousadia para dar esta resposta. Podemos até dar sem amar, mas é impossível amar sem dar.
3. Repartir é praticar o Evangelho!
“Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma, e quem tiver comida reparta com quem não tem” (Lucas 3.11).
Nesta palavra João Batista mostra qual é o número básico para começar a repartir. O número dois é o ponto de partida. Se o discípulo tem pelo menos duas coisas, ele pode repartir, e aquele que não tem nada ficará com uma e o discípulo também com uma. Duas camisas, dois pratos de comida, dois reais, dois quartos, dois lugares. João Batista mostrou que só precisamos de uma coisa. Todas as pessoas precisam de um e quem não tem nada poderá ter se aquele que tiver dois repartir como foi ensinado.
A extrema pobreza existe e não podemos fechar nossos olhos para esta dura realidade. Segundo a ONU em relatório de julho de 2020, 870 milhões de pessoas passam fome no mundo. A média de subnutridos representa 12,5% da população mundial. Dados divulgados pela Organização revelam que a fome voltou a aumentar no Brasil. De acordo com a entidade, 37,5 milhões de pessoas viviam uma situação de insegurança alimentar moderada no país no período entre 2014 e 2016. Entre 2017-2019, porém, esse número chegou a 43,1 milhões. Em termos percentuais, o número também subiu, de 18,3% para 20,6%. O nosso pacto nos lembra: podemos até dar sem amar, mas não podemos amar sem dar.
4. Repartir é a melhor forma de se obter a verdadeira riqueza na vida!
“Mande que façam o bem, que sejam ricos em boas ações, que sejam generosos e estejam prontos para repartir com os outros aquilo que eles têm” (1 Timóteo 6.18).
Paulo orientando a Timóteo como se dirigir aos ricos mostra a importância da correção. Que a melhor riqueza que podemos acumular na vida é a prática das boas ações. Às vezes ficamos tão preocupados em sermos ricos financeiramente que nos esquecemos que é muito mais importante ser rico de boas ações. O dinheiro, a fama e o poder sempre passam, mas as boas ações permanecerão. A alegria de fazer o que é certo é incomparável. Algumas pessoas que foram beneficiadas pelas boas ações que praticamos jamais esquecerão o favor recebido. Receber a gratidão delas pelo favor recebido é uma recompensa que realmente vale à pena.
As boas ações devem ser recheadas de generosidade e não de temor. Para repartir precisamos estar prontos. É importante nos prepararmos para repartir. Devemos conversar sobre isso com Deus e com nossos amigos para nos prepararmos para a prática. E quando a oportunidade aparecer saberemos o que fazer e experimentaremos uma enorme alegria por isso. Particularmente não esqueço às vezes em que fui ajudado e nenhum de nós deveria esquecer.
Conclusão (aplicação)
Após sua morte Jesus apareceu aos discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24.13). Eles não perceberam que ao lado deles estava o Salvador, mas quando o Mestre partiu o pão eles perceberam de quem se tratava. Seja como Jesus e que as pessoas reconheçam você por sua prontidão em repartir, como foi com o Mestre.


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