Os sinais do Reino entre nós! (Mateus 11.1-19)
- PIBI
- 27 de out. de 2019
- 5 min de leitura
Assuntos Gerais: Sinais.
Assunto Específico (tema): Os sinais do Reino entre nós!
Texto Bíblico: Mateus 11.1-19.
Objetivo Geral: Evangelístico.
Objetivo Específico: Mostrar as pessoas que de fato, o Reino de Deus está entre nós.
Proposição (grande idéia): As obras de Jesus são os sinais que o Reino de Deus está entre nós, e aqueles que não se escandalizarem Nele entrarão no Reino.
Introdução (captação)
Havia uma grande expectativa a respeito da vinda do Salvador enviado de Deus Pai que traria o Reino dos céus para ficar entre nós. João Batista enviou uma pergunta a Jesus para ter certeza de que Ele era “aquele que havia de vir”. Mas porque João enviou esta pergunta? Não foi ele quem batizou Jesus e reconheceu sua verdadeira identidade: o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29); e que convinha que o ministério de Jesus crescesse e o dele João diminuísse (João 3.30)? João enviou esta pergunta por que ouviu na prisão o que Jesus estava fazendo. Estes eram os sinais que comprovavam que Jesus era, de fato, aquele “que havia de vir”, “o desejado das nações” (Ageu 2.7).
O que os discípulos de João viram e ouviram confirmou que Jesus é o Salvador enviado de Deus Pai, e mais, comprovou também que, de fato, o Reino de Deus já está entre nós. Mas as palavras de Jesus trouxeram algo mais. Ele falou sobre escândalo e sobre a violência ao Reino. Porque as pessoas poderiam ficar escandalizadas com Jesus? Porque o Reino estava sendo tomado a força? Porque as pessoas não aceitaram a santidade de João e nem a humanidade de Jesus? Compreender estas respostas é entender como devemos interagir com o Reino de Deus.
As expectativas em relação ao Reino podem gerar escândalo! (v. 1-6)
“Os cegos vêem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas são pregadas aos pobres”. Estas são as obras de Jesus que ele realizou pelo seu poder. A vontade de Deus se encontrou com a necessidade dos carentes.
Estes são os sinais descritos nas profecias de Isaías sobre a vinda do Messias. Todos eles Jesus reclama sobre si, Ele exige que lhe pertença, exceto um, a libertação dos cativos. João Batista estava preso e com a pergunta estava querendo saber se era ele Jesus quem o libertaria da prisão e o povo da opressão política ou se seria outro. A resposta de Jesus mostra que ele não libertaria João da prisão, nem mesmo livraria os judeus da opressão política de Roma, mas eles seriam felizes se não se escandalizassem por isso, ou seja, eles deveriam crer em Jesus, como o Salvador enviado de Deus Pai, apesar Dele não os libertar politicamente. João Batista e os judeus que aguardavam uma libertação política poderiam ficar escandalizados pelo fato de Jesus como o Messias não satisfazer as suas expectativas.
Jesus sabia que João era honesto e sua prisão era injusta, mas Ele não iria libertá-lo, Ele não veio para isso. Mesmo sendo injustiçado João não deveria se escandalizar com Jesus, colocando em sua conta o preço da injustiça. João não deveria criar uma expectativa em relação a Jesus que fosse diferente daquilo que Ele realmente veio fazer.
Será que nós não estamos criando uma expectativa equivocada em relação a Jesus e ao seu Reino? Será que nossas expectativas estão corretas ou na verdade baseiam-se apenas em nossos desejos pessoais? Não podemos transferir nossos desejos, nossa maneira de ver as coisas e criar uma expectativa que Jesus e o Reino jamais irão cumprir. Criar expectativas erradas sobre o Reino e sobre Jesus podem nos levar ao escândalo, ou seja, menosprezar e rejeitar o Salvador enviado pelo Deus Pai.
As expectativas em relação ao Reino podem gerar violência! (v. 7-15)
Os judeus politizaram tanto o Reino de Deus que transformaram a mentira numa “verdade”. Eles se pegaram tanto a um governo soberano entre as nações que acabaram deixando de lado o verdadeiro Reino de Deus. Eles violentaram o Reino trocando-o por uma maneira de viver contrária a vontade de Deus, mas rotulada como se fosse o Reino legítimo de Deus Pai.
Talvez ainda hoje pessoas acreditem estar vivendo no Reino dos céus, mas podem perfeitamente estarem vivendo apenas conforme o que acreditam ser o ideal. Talvez o Reino de Deus que é cantado, pregado e vivenciado por muito não passe apenas de um mundo criado, como se fosse de papel, mas que um dia enfim se acabará revelando sua verdadeira natureza, a humana, não a divina.
O Reino dos céus é violentado quando deixamos que ele seja o Reino de Deus para se tornar o nossos Reino, onde podemos viver com nosso ponto de vista, com nossas vontades, com nossos desejos, com nossos pecados e não com a vontade de Deus e as expectativas que Ele nos deixou.
As obras de Jesus revelam a sabedoria de Deus apesar da rejeição pública! (v. 16-19)



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