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O Reino está perto (Mateus 10:1-25)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 21 de jul. de 2019
  • 6 min de leitura

Assuntos Gerais: O Reino de Deus.

Assunto Específico (tema): O Reino está perto.

Texto Bíblico: Mateus 10.1-25.

Objetivo Geral: Consagração.

Objetivo Específico: Mostrar aos cristãos que temos a missão de levar o Reino de Deus para perto das pessoas.

Proposição (grande idéia): O Reino de Deus é levado para perto das pessoas não através de pessoas boas ou perfeitos, mas através de seres humanos comuns instruídos e autorizados por aquele que inaugurou o Reino entre nós.

Introdução (captação)

Convocar é chamar alguém para uma missão. Os jovens são convocados para se apresentar ao serviço militar. Os concursados são convocados para começar o trabalho. Os aprovados são convocados a iniciar a Faculdade. Os jogadores são convocados para jogar. Jesus convocou doze dos seus discípulos para cumprirem uma importante missão.

No capítulo nove Jesus identificou uma grande necessidade na vida das pessoas, o cuidado espiritual. Ele via a multidão e sentia por ela compaixão, pois eram carentes, precisavam de alguém para cuidar, como um pastor cuida das ovelhas. Jesus então desistiu de esperar que os líderes dos judeus fizessem isso e deu autoridade a doze dos seus discípulos para irem pastorear estas pessoas e suprir essa necessidade, o cuidado espiritual.

Os discípulos foram então convocados a levar o Reino de Deus às pessoas para dar-lhes a esperança, a salvação e a paz. O objetivo da convocação pode ser sintetizado em “levar o Reino” (v. 7). Ao fazerem isso as pessoas veriam que o Reino de Deus não estava longe delas, mas perto, além de mostrar aos discípulos de hoje em dia o exemplo, o encorajamento e a orientação para fazerem o mesmo, levar o Reino de Deus para perto das pessoas através do cuidado espiritual.

  1. As orientações da convocação. (v. 5-14)

Para cumprirem bem a missão Jesus deu aos seus apóstolos (enviados) algumas orientações. As mesmas se dirigem aos discípulos dos dias atuais que também têm a missão de levar o Reino de Deus para perto das pessoas.

Levem o amor insistente de Deus (v. 6) – Quando Jesus disse aos seus enviados para irem ao povo de Israel não estava limitando sua atuação geográfica nem restringindo o Reino de Deus a um povo especificamente. Em Atos 1.8 vemos o mesmo Jesus antes de subir ao céu orientando novamente os enviados a começarem a agir a partir de Israel até os confins da terra e não exclusivamente a Israel. Com isso Jesus estava mostrando o amor insistente de Deus por este povo mesmo diante de sua rejeição inicial ao Reino inaugurado por Jesus, o Filho de Deus. Mesmo sendo rejeitado Jesus, via o povo de Israel como ovelhas perdidas que deveriam receber uma nova chance, mostrando que o amor de Deus é insistente.

Levem a paz (v. 12) – A palavra que foi traduzida como paz é shalom, que significa, tranqüilidade, segurança, bem-estar, saúde, contentamento, sucesso, conforto, plenitude e integridade. Isso significa que o Reino de Deus se manifesta quando desejamos paz às pessoas com todos estes atributos. Desejar paz às pessoas é um dos frutos do Espírito Santo agindo na vida dos discípulos e também recebe o nome de benigndade.

Levem a desaprovação de Deus àqueles que rejeitam o Evangelho (v. 14) – Jesus mostra aos seus enviados que algumas pessoas receberão essa paz, mas outras rejeitarão. Ensina o Mestre como reagir quando as pessoas rejeitarem esta paz. Através do sacudir a poeira dos pés os enviados demonstrariam que Deus estava desaprovando a atitude dos judeus, pois a mesma atitude era feita pelos judeus quando saiam das terras dos gentios. Como os enviados de Jesus foram diretamente ao povo de Israel eles sabiam muito bem que sacudir a poeira dos pés significava desprezo, rejeição, e que talvez assim, confrontados com o que faziam aos gentios, pudessem sentir e serem tocados pelo desprezo de Deus e a desaprovação de suas vidas, mesmo sendo eles tão devotos às coisas espirituais.

  1. As advertências para a convocação. (v. 15-25)

Além das orientações Jesus deu também aos enviados advertências. Com elas o Mestre queria que eles estivessem preparados para enfrentarem e superar as adversidades que ele Jesus enfrentou e venceu e que os apóstolos também enfrentariam e venceriam.

Estejam preparados para agirem com sabedoria (v. 16) – A sabedoria é a ferramenta que ajuda o discípulo a agir com prudência, cautela e cuidado. É oposta ao extremismo passional que leva o descontrole. A sabedoria é usada nas relações interpessoais e a falta dela pode gerar um terrível efeito, machucar as pessoas. A sabedoria ensina que não é necessário machucar as pessoas para mostra a graça de Deus. As vezes os discípulos acham que a salvação é suficiente para uma vida tranqüila e agradável a Deus, e se esquecem de um ponto muito importante, que é pedir sabedoria para saber viver e se relacionar com as pessoas de modo que o Reino esteja perto dela.

Estejam preparados para enfrentarem oposição (v. 18) – Os discípulos de Jesus enviados para levarem o Reino para perto das pessoas sofrerão grande oposição, a ponto de se sentirem como ovelhas no meio dos lobos. A causa da oposição é Jesus e não o discípulo em si. Mas Jesus é tão precioso que vale a pena ficar com Jesus e enfrentar toda a oposição.

Estejam preparados para verem decisões radicais (v. 21) – Jesus afirma que os enviados verão decisões radicais, como a destruição de elos familiares. O Reino de Deus é vida para os salvos, mas é morte para os perdidos. Como cada um toma sua própria decisão em relação a Jesus podemos entender então que Jesus é o motivo de algumas divisões e decisões radicais. Simeão, um homem piedoso, já havia anunciado ao ver o menino Jesus que sua missão no mundo traria discórdia entre as pessoas (Lucas 2.34).

Estejam preparados para serem considerados agentes da perturbação (v. 25) – Jesus, o Mestre foi chamado de Belzebu, o príncipe dos demônios, que era um ídolo exemplificado por uma grande mosca. Se o Mestre foi considerado um agente do mal e da perturbação quanto mais seus discípulos, como não seriam considerados? Aqueles que foram convocados por Jesus para levar o Reino para perto das pessoas serão considerados agentes da perturbação, pois certamente incomodarão a muitos.

Conclusão (aplicação)

Nem toda oposição é sinal de aprovação de Deus. Os erros que cometemos podem ter conseqüências muito desagradáveis e ser discípulo de Jesus não isenta ninguém desta possibilidade. Além disso, o discípulo não deve provocar as pessoas para receberem dela a sua oposição em nome de sua fé. A oposição é dificuldade muito dolorosa para o discípulo e em nada ele deve almejá-la, muito pelo contrário, o enviado por Jesus deve buscar sabedoria para alcançar o coração das pessoas e não sua oposição.

Sacudir a poeira do pé não significa que o enviado de Jesus deve ficar feliz com a condenação daqueles que rejeitaram o Reino e a sua mensagem, serve antes de tudo, para mostrar que o rigor do julgamento de Cristo ultrapassa nossos parâmetros ético-morais, pois Ele condena muito mais aqueles que rejeitam a Jesus, mesmo que tenham padrões morais, do que o povo imoral de Sodoma e Gomorra. O enviado de Jesus deve ter compaixão para com todos, até mesmo em relação aqueles que rejeitam o Reino.

O Reino de Deus é levado para perto das pessoas não através de pessoas boas ou perfeitos, mas através de seres humanos comuns instruídos e autorizados por aquele que inaugurou o Reino entre nós.

Paulo escreveu sobre os desafios de ser enviado por Jesus a fim de levar o Reino para perto da pessoas e cuidar espiritualmente daqueles que são dignos de compaixão: Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. Pois ele diz: “Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação”. Digo-lhes que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! Não damos motivo de escândalo a ninguém, em circunstância alguma, para que o nosso ministério não caia em descrédito. Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa; por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo, mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo. (2 Coríntios 6:1-10)

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