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Não se preocupe! (Mateus 6.19-34)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 28 de fev. de 2019
  • 4 min de leitura

Assunto Geral: Preocupação

Assunto Específico (tema): Não se preocupe!

Texto Bíblico: Mateus 6.19-34

Objetivo Geral: Consagração

Objetivo Específico: Mostrar aos discípulos que não devemos colocar as coisas de menor valor em primeiro lugar, mas o Reino de Deus.

Proposição (grande ideia): Não devemos andar ansiosos por causa de nossa sobrevivência. O mais importante não é isso. O que devemos buscar em primeiro lugar é a boa maneira de se viver.

Introdução (captação)

Os assuntos do sermão da montanha estão presentes em nossas vidas: felicidade, boas ações, recompensas e agora o assunto é a preocupação com as coisas relacionadas à nossa sobrevivência. É natural darmos atenção as coisas que nos manterá vivos, mas não devemos fazer disso nossa sina. Como se os moradores de uma selva, tendo que se defender dos predadores, transformassem os cuidados de sua proteção numa obsessão, num medo patológico, que os aprisionam impedindo-os de viver plenamente. A preocupação é uma palavra composta por outras duas palavras, pré (antes) e ocupação (ocupar-se). Preocupação significa então se ocupar antes da hora com uma coisa que terá o seu próprio momento de acontecer. A preocupação gera ansiedade e inquietação. E estas coisas podem nos atrapalhar em viver de maneira plena. Nesta parte de seu sermão Jesus questiona os motivos maiores que preocupam os discípulos e ajusta o foco para coisas mais sublimes.

1. Não se preocupe em acumular dinheiro! (19-24)

Jesus ensina que seus discípulos não deveriam ajuntar tesouros na terra, e sim no céu. A terra aqui não se refere literalmente ao planeta, nem o céu à casa do Pai. Jesus faz um contraste entre a terra (chão) e céu (teto), onde o chão simboliza as coisas mais simples e o teto as coisas mais importantes. Não é sábio acumular riquezas na terra, pois esta é vulnerável à perda de valor e ao roubo. Sábio é acumular riquezas nos céus. Isso significa que não devemos fazer do dinheiro nossa riqueza, nosso tesouro, mas fazer das virtudes espirituais nossa riqueza e nosso tesouro. Naquela época as pessoas guardavam seus dinheiros enterrados nos quintais. Se um ladrão soubesse onde estaria enterrado ele poderia cavar e roubar. Se o dono do dinheiro esquecesse onde enterrou o dinheiro seria corrompido pelas circunstâncias naturais. Hoje, mesmo com os recursos tecnológicos, o dinheiro pode perder o seu valor de acordo com a improdutividade, e os ladrões ainda roubam, eles evoluíram, pois continuam roubando o que é nosso através da corrupção, das leis injustas e da violação do direito dos trabalhadores. Jesus não está ensinando ninguém se displicente ou não se preparar para o futuro. Ele está ensinando que o aperfeiçoamento espiritual é buscar virtudes do alto, sublimes, espirituais. Isso é mais importante do que as coisas materiais. Estas coisas foram pontuadas no início do sermão: humildade, pureza, mansidão, paz, justiça e etc. A preocupação em acumular dinheiro pode gerar pobreza espiritual. No contexto de Jesus ter o “olho bom” significava “ser generoso”, e ter o “olho mal”, “ser mesquinho”. A grandeza espiritual consiste na generosidade e não na mesquinhez. Jesus disse que aqueles que têm os olhos bons possuem luz em si, e aqueles que têm os olhos maus possuem trevas. A busca pelo dinheiro pode ser tão viciante como a droga, a bebida, o sexo, a internet, a TV, o celular, o trabalho e a preguiça. Todo vício aprisiona e se opõe a verdadeira felicidade.

2. Não se preocupe com as necessidades mais básicas da vida! (25-32)

Outra questão natural que nos ocupamos é a necessidade de alimentos para comer e de vestes para vestir. Elas também não nos devem pré-ocupar. Estas coisas também podem causar ansiedade e inquietação assim como a busca pelo acúmulo do dinheiro. Jesus declarou o remédio para esta preocupação. Ele comparou a vida dos animais e das ervas dos campos com a vida do rei Salomão. Chegou à conclusão que nosso modelo de vida não vem do pomposo rei, mas dos simples seres vivos. Libertamo-nos da preocupação com as coisas mais básicas da vida vivendo com simplicidade. Para viver de maneira simples é preciso confiar em Deus. Para a ansiedade ir embora precisamos dizer a-Deus, ou seja, adeus à ansiedade. Compartilhamos com o Pai que conosco carrega nosso fardo. Quanto mais confiança depositamos em Deus, tanto menos vulneráveis seremos às necessidades da vida.

3. Busque primeiro o Reino de Deus! (33, 34)

Carlos Queiroz definiu assim o Reino de Deus: É o conjunto de todo o propósito de Deus, a infiltração de sua vontade em todos os espaços, a dominação de Deus sobre tudo, e a invasão plena sobre o nada, de maneira que até o nada se transforma numa realidade possível. O Reino de Deus é uma realidade íntima. Jesus disse: O reino de Deus está dentro de nós. Buscá-lo é, portanto, um exercício de devoção espiritual, marcado pela comunhão com Deus, através do reconhecimento daquilo que Ele é, através da oração, da contemplação, da confissão, do acolhimento do amor e da graça divina. Quando buscamos o Reino de Deus em primeiro lugar encontramos as virtudes espirituais, como o amor, a alegria, a paz, a paciência, a bondade, a benignidade, a fidelidade e o domínio próprio. Depois de buscar em primeiro lugar o Reino teremos tempo, sabedoria e prazer suficientes em nos ocuparmos com as outras coisas que são as mais básicas da vida para a nossa sobrevivência.

Conclusão (aplicação)

Quando focamos nossas vidas em nossa sobrevivência ficamos preocupados, ansiosos e inquietos. Mas quando colocamos o foco em nossa maneira de viver mais plena, porque a vida é mais importante que o alimento e corpo é mais importante que as roupas. Não devemos andar ansiosos por causa de nossa sobrevivência. O mais importante não é isso. O mais importante é a maneira de viver, e o que devemos buscar em primeiro lugar é uma vida focada no Reino de Deus. Como estão nossas preocupações? Como estão ajustados nosso foco? Investimento mais tempo e recursos em nossa sobrevivência ou em nossa maneira de viver? Estamos mais comprometidos com nossa sobrevivência ou com nossa maneira de viver? O que é mais importante: a sobrevivência ou a maneira de viver? Sobreviver é importante, mas a maneira de viver é essencial.

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