Compaixão que gera arrependimento (Jonas 3)
- PIBI
- 7 de jul. de 2019
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Assuntos Gerais: Compaixão e arrependimento.
Assunto Específico (tema): Compaixão que gera arrependimento.
Texto Bíblico: Jonas 3.
Objetivo Geral: Consagração.
Objetivo Específico: Mostrar à igreja a importância da compaixão para o arrependimento.
Proposição (grande idéia): Deus demonstrou sua compaixão dando a Jonas e a Nínive a oportunidade de recomeçarem.
Introdução (captação)
Deus tem grande compaixão. Deus não é insensível à vida das pessoas, tampouco ignora as modificações havidas no comportamento humano. Ele vê o pecado, mas também vê o arrependimento.
A Bíblia diz: “pois ainda que o justo caia sete vezes, tornará a erguer-se, mas os ímpios são arrastados pela calamidade.” (Provérbios 24:16)
Compaixão gera recomeço! (1)
Jonas havia sido perdoado e salvo por Deus. Sua rebeldia ficou lá no fundo do mar. Na praia recebeu novamente a palavra do Senhor que veio a ele pela segunda vez. Era mais uma oportunidade que Deus estava dando a Jonas para fazer a sua vontade. Era mais uma chance de Jonas recomeçar.
George Morinson disse que uma vida cristã vitoriosa é uma série de recomeços. A expressão segunda chance não significa que Deus dá apenas duas chances para as pessoas na vida. Antes significa que Deus é misericordioso e oferece oportunidades para as pessoas recomeçarem, ainda que esta chance seja a 5ª, a 100ª ou 490ª vez, conforme Jesus orientou a Pedro sobre o perdão.
O que comprova esta verdade é a história das demais personagens da Bíblia. Todos eles erraram, mas receberam outras oportunidades para recomeçarem e se tornarem grandes exemplos de fé: Abrãao, Jacó, Moisés, Davi, Pedro e Paulo. Nós também podemos usar a nova oportunidade que Deus nos oferece para aplicarmos nossas vidas no centro de sua vontade.
Compaixão gera oportunidade! (2-3)
Ao enviar Jonas a Nínive Deus estava demonstrando sua compaixão para com o povo. A missão era alcançar toda a cidade, desde sua elite até os cantos dos guetos. Jonas percorreu toda a cidade. Embora a oportunidade não tenha sido grande, pois Jonas percorreu a cidade em apenas um dia e pregou apenas um aspecto da palavra de Deus, foi o suficiente para a palavra de Deus tocar nos corações dos ninivitas.
Jonas havia acabado de ser salvo e perdoado pela graça de Deus porém mesmo assim não anuncia esta graça ao povo ninivita. Jonas falou da ira de Deus, mas não da sua compaixão. Ele falou do juízo de Deus, mas não do seu perdão. Ele pregou a mensagem pela metade, trovejou com a Lei, mas não choveu com a graça. O homem que foi salvo pela graça esqueceu-se da graça.
Pastor Izaltino conta no seu livro sobre Jonas a história de uma moça expulsa da igreja por cortar seu cabelo. Pressionado pela igreja o pai expulsou a menina de casa que foi parar em São Paulo para trabalhar de doméstica. Naquela casa foi deshonrada pelo filho do patrão e acabou grávida. Nestas condições foi colocada de novo no olho da rua até que foi acolhida por uma dona de Bordel e começou a praticar este tipo de vida até que numa rodoviária encontrou um crente que lhe deu um folheto e ouviu esta história. A igreja que foi salva pela graça se esqueceu da graça.
Compaixão gera tolerância! (4)
A mensagem anunciada por Jonas revelou a tolerância de Deus ao dar ao povo um prazo para a reação. O número “quarenta” expressa a idéia de prova. O dilúvio durou 40 dias, assim como o período em que Moisés ficou alto do monte Horebe e Jesus no deserto.
A causa do amor de Deus não está em nós, mas Nele. Nínive estava debaixo da ira, mas também do amor de Deus. A tolerância de Deus não deve ser usada como um motivo para pecar. Warren Wiersbe comenta: A pessoa que diz “vou pecar, pois sei que Deus me perdoará” não faz idéia da atrocidade do pecado nem da santidade de Deus.
Compaixão gera transformação! (5-10)



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