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Como não viver em aflição? (João 13.36)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 5 de jun. de 2022
  • 5 min de leitura

Atualizado: 21 de jun. de 2022

Assunto Geral: Jesus

Assunto Específico (tema): Como não viver em aflição?


Texto Bíblico: João 13.36


Objetivo Geral: Evangelístico


Objetivo Específico: Despertar a confiança em Jesus


Proposição (grande idéia): A confiança em Jesus nos livra da aflição, por que um dia um dia ele voltará para nos levar para ele mesmo.


Introdução (captação)

Depois de cear com os seus doze discípulos Jesus afirmou,de repente, que um deles o trairia. Naquele clima de refeição e festa a maioria dos discípulos acabaram não dando muita atenção ou valor ao que ele havia dito. Porém o seu círculo mais íntimo, Pedro, Tiago e João perceberam que alguma coisa soava estranho. Pedro, aproveitando que João estava perto, pediu, em gestos, ao amigo que perguntasse ao mestre quem seria o traidor. O mestre respondeu apenas a João: Aquele que molhar o pão comigo no prato. Quando Judas molhou o pão no mesmo prato de Jesus João entendeu que uma traição estavarealmente acontecendo. Neste momento Jesus disse paraJudas, mas todos ouviram: O que precisa fazer, faça depressa. Por não terem ouvido a mesma declaração que João ouviu os discípulos entenderam que Jesus estava mandando Judas fazer qualquer coisa rapidamente. Só Jesus, João e Judas entenderam o que aconteceu realmente naquela sala. Judas se retirou e os demais permaneceram com uma certa tranquilidade.

Mas a traição era algo surpreendente no ministério de Jesus. Afinal, por que alguém precisou traí-lo? Seu ministério não era aprovado por Deus e pela multidão? Se alguns queriam prendê-lo, por que simplesmente não o fizeram abertamente? Devemos nos lembrar que era a primeira vez de Jesus em Jerusalém durante seu ministério. Ele já havia ido à cidade de outras maneiras, mas fora do seu ministério. Quando chegou e denunciou a corrupção do templo ele conquistou para si a inimizade de muitos religiosos. Quando chamou o sumo sacerdote de ladrão assinou sua “sentença de morte”. A partir desse momento os poderosos da cidade mais importante da nação se voltaram contra ele. Para pegá-lo era necessário um traidor. Uma traição envolveria a situação num argumento de legitimidade. A traição era necessária para o sucesso da prisão, pois a semelhança entre Jesus e os seus discípulos era tão grande que alguém poderia se manifestar como Jesus e ser preso em seu lugar. Por isso foi necessário obeijo do traidor.

Depois que Judas se retirou Jesus começou a preparar os seus discípulos para aquele duro momento. A sua morte poderia abalar a fé deles. Era necessário que eles entendessem a necessidade de passar por tudo aquilo. E para consolá-los ele disse: Para onde eu vou vocês não poderão ir. Não entendendo bem o que o mestre dizia Pedro perguntou: Para onde você vai? A partir daí Jesus respondeu: Para onde eu vou vocês não poderão ir agora, um dia sim, vocês irão. Mas não se preocupem, creiam em Deus e creiam em mim. Na casa do meu pai tem muitos quartos e vou preparar um lugar para vocês. Depois vou voltar para buscar vocês para que onde eu estiver vocês estejam comigo, e vocês sabem o caminho para o lugar onde vou. E resposta que o mestre deixou serve de consolo, mas também de orientação para o seguirmos com fé.


Desenvolvimento

Os discípulos enfrentariam o luto. A aflição tomaria conta deles. Mas o Metre pediu calma e mostrou como podem continuar sem aflição. O mesmo serve para as pessoas enlutadas hoje, doentes, esquecidas, desamparadas. Podemos nos desviar da aflição de duas maneiras:​


Colocando nossa confiança em Cristo, apesar das circunstâncias.

Os discípulos haviam deixado tudo para seguir a Jesus, e de repente, o mestre diz que daquele momento em diante ele seguiria sozinho. Para onde estava se dirigindo nem mesmo o mais corajoso entre eles poderia acompanha-lo. Os discípulos estavam sendo confrontados com a realidade dura da vida, onde encontramos decepções, traições, injustiças, sofrimentos, crises, guerras, dores, doenças e mortes. A cruz seria um espetáculo horrível, mas os discípulos deveriam continuar crendo.

A lição que aprendemos é que apesar das adversidades da vida, devemos continuar crendo. A vida do discípulo de Jesus não será fácil, como a vida de ninguém é, mas os discípulos não devem supor que por estarem com Jesus se livrarão dos males deste mundo. Alguns sofrimentos, inclusive, se dão por causa da fé, do compromisso com os princípios por ele ensinados.

Através da fé podemos vencer a aflição. Ela não vai evitar que coisas ruins aconteçam, mas vai nos ajudar a não ficarmos desesperados. Pela fé receberemos o amparo de Deus. Pela fé Jesus estará cuidando dos seus discípulos.Devemos crer em Jesus da mesma maneira que cremos em Deus.


Sabendo que neste mundo somos peregrinos, mas o céu é o nosso lar porque Jesus voltará para nos buscar.

Os onze discípulos tinham muitas perguntas naquele momento. Através das respostas Jesus estava os consolando. Na vida cristã não é diferente. As vezes pensamos que teremos respostas para todas as perguntas, mas a verdade é que, apesar da nossa fé, teremos muitas perguntas e poucas respostas.

Para os discípulos não se sentirem órfãos Jesus mostrou que sua partida serviria para o bem deles, o motivo da sua ida prepararia um lugar eterno para eles junto a ele mesmo.O lar que Jesus prepararia para eles se chamava casa do Pai, que tem lugar para todos. É um lugar para acomodar nossa alma eternamente. Enquanto estamos neste mundo não estaremos acomodados de fato. Os discípulos são peregrinos aqui. Estão nesta terra só de passagem.

Apesar da partida de Jesus tivesse lhes deixado tristes tinha um propósito. A ida de Jesus é para o bem deles. O próprio ato de ir preparou o caminho. Ele não disse que nunca mais estariam juntos, pelo contrário, voltaria para busca-los. Os discípulos não deveriam, por eles mesmo, procurar alguma maneira para conseguir encontrar Jesus. Ele voltaria, e voltará para buscar os seus.

Jesus conforta os seus discípulos dizendo que o sofrimento é passageiro, mas a alegria é eterna, a separação é momentânea, mas a glória é para sempre. Se a morte é o destino deste mundo, a vida é a garantia da eternidade. Se a separação é a lei da terra o reencontro é a lei do céu.

Os sofrimentos da vida não devem nos desanimar. Devemos olhar para a recompensa. Sabemos que os sofrimentos ficarão neste mundo, mas a recompensa eterna que nos motiva a seguirmos pela fé.


Conclusão (Aplicação)

Jesus é o alívio para as famílias. Os casais que estão se ajustando um ao outro precisam confiar na ajuda de Jesus. Os pais que se preocupam com a vida dos filhos não podem esquecer dos cuidados do Mestre. O doente que procura pela cura pode ser aliviado com Jesus. Até os enlutados podem ser consolados pelo ombro amigo do salvador.

Os discípulos de Jesus não são órfãos, não estão sozinhos neste mundo. A história do evangelho é marcada por mortes, traições, decepções, violência e injustiça. Na Bíblia encontramos o registro de fome, pestes e guerras. Porém estes problemas não devem nos abalar, pois estão presentes na vida. A única maneira de não vivermos aflitos é confiando em Jesus, da mesma forma que confiamos em Deus, apesar de toda adversidade.

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