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A nova vida em Cristo (Mateus 9.14-17)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 29 de jun. de 2019
  • 5 min de leitura

Assuntos Gerais: Nova maneira de viver.

Assunto Específico (tema): A nova vida em Cristo.

Texto Bíblico: Mateus 9.14-17.

Objetivo Geral: Evangelístico.

Objetivo Específico: Mostrar as pessoas que seguir a Jesus é ir além dos ritos religiosos, é celebrar a união com o Pai espontaneamente.

Proposição (grande ideia): A vida e a fé cristã são tão jubilosas que não podem tornar-se enclausuradas a qualquer mera forma externa.

Introdução (captação) Jesus estava lidando com uma cultura de censura. Suas ideias e suas práticas, embora caíssem na graça do povo foi duramente reprovada pelos religiosos da sua época. Agora é a vez dos discípulos de João questionarem o não envolvimento de Jesus e seus discípulos com a prática do jejum. Eles queriam saber da diferença entre a religião consagrada e seus discípulos.

A natureza do jejum. O jejum é uma prática de várias religiões. No AT a abstenção de alimento era uma disciplina auto aplicada para que o indivíduo voltasse sua atenção à voz de Deus (Alarmado, Josafá decidiu consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá. 2 Crônicas 20:3). O jejum expressa arrependimento e aflição da alma. (Contudo, quando estavam doentes, usei vestes de lamento, humilhei-me com jejum e recolhi-me em oração, Salmo 35.13).

A prática do jejum, no AT e no NT. O jejum na Lei era praticado uma vez no ano, no dia da expiação (“O décimo dia deste sétimo mês é o Dia da Expiação. Façam uma reunião sagrada e humilhem-se, e apresentem ao Senhor uma oferta preparada no fogo. Levítico 23:27). Depois do cativeiro babilônico passou a ser praticado quatro vezes no ano, nas ocasiões das festas nacionais. Na época de Jesus ele passou a ser semanal, pelo menos duas vezes por semana, segundas e quintas. Esta forma foi consagrada como a forma correta de praticar o jejum e aqueles que não o praticassem seriam reprovados pelos religiosos da época. Jesus jejuou no início do seu ministério (Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Mateus 4:1,2). Ele não era contrário ao jejum, apenas não se submeteu aos ritos religiosos friamente, e ensinou os seus discípulos a serem espontâneos no exercício de suas espiritualidades. Os apóstolos jejuaram em todo o contexto do NT (Enquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: “Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”. Atos 13:2). A grande questão não é apenas o jejum, mas principalmente a vida, a prática daqueles que estão dispostos a seguir a Jesus. Em Mateus 6.16-18 Jesus já havia dito: “Quando jejuares, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não parecer aos homens que jejuas, e sim, a teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”

A importância da Lei na vida cristã. A Lei são os mandamentos contidos nos livros de Moisés. Jesus afirmou que não veio destruir a Lei, mas sim cumprir (Mt 5.17). Ele deu sentido a Lei. Paulo disse que a Lei serviu de guia até Cristo (Assim, a lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Gálatas 3:24), ou seja, mostrar a suficiência de Cristo para a vida do ser humano, até mesmo a despeito da Lei. Os mandamentos não foram dados antes da libertação, mas sim depois (E Deus falou todas estas palavras: “Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão. “Não terás outros deuses além de mim. Êxodo 20:1-3). Primeiro vem à libertação depois os mandamentos. Eles podiam ser divididos de três formas: cerimoniais, sociais e morais. Os mandamentos cerimoniais foram banidos (O sacerdote aspergirá o sangue no altar do Senhor, à entrada da Tenda do Encontro, e queimará a gordura como aroma agradável ao Senhor. Levítico 17:6), não há necessidade nenhuma de praticá-los. Os mandamentos sociais também foram banidos (“Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada. Êxodo 21.2), não adianta impor à sociedade estes mandamentos. Já os mandamentos morais, aqueles relacionados à pessoa, são válidos até hoje (“Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá. Êxodo 20:12).

Os ritos religiosos e a espontânea espiritualidade. Os ritos religiosos são bem diferentes da espiritualidade espontânea. Os ritos foram desenvolvidos ao longo do tempo, não estão abertos às novidades e apresentam uma espiritualidade fria e mecânica. A espiritualidade requer espontaneidade para se configurar uma verdade. Se a espiritualidade não for espontânea não existe verdade nesta espiritualidade. Para demonstrar isso Jesus ilustra com duas parábolas que afirmam a incompatibilidade existente entre o antigo e o novo. Não se põe remendo novo em roupa velha. O pano velho já foi submetido à lavagem, já encolheu o que podia encolher, mas o pano novo ao ser submetido à lavagem irá se encolher, o pano velho não vai suportar e vai aumentar o tamanho do rasgado da roupa. Tudo será perdido. Não se põe vinho novo em odre velho. O odre é um recipiente de couro, feito geralmente com o couro da cabra, usado para colocar o vinho. O odre velho já sofreu a expansão que poderia sofrer com a fermentação do vinho. O odre velho chegou ao seu limite expansivo. Ele suporta muito bem o vinho velho, mas se por nele um vinho novo, os gases da fermentação vão romper o odre buscando se expandir, uma vez que ele não suporta mais nenhuma expansão. O odre e o vinho se perderão. Não podemos misturar a velha religião com a alergia de estar com Jesus, livres da formalidade. Não podemos limitar a forma de se viver com Cristo. Não podemos sacramentar os meios que nos levam a alegria de estar com Cristo, pois eles podem ser mutáveis.

Conclusão (aplicação) O antigo sistema religioso se caracterizava pela tristeza, o jejum era uma justa lembrança deste tipo de religião. A nova forma está livre de ritualismos, só não está livre da liberdade. A nova vida com Cristo é viva, expansiva, livre de cerimônias, a antiga religião era sobrecarregada de tradições e formalidades, sendo impossível expandir-se para conter a nova com Cristo. Este evangelho de Mateus foi escrito no momento de dura perseguição instalada pelo império romano. Os discípulos com certeza jejuavam diante do sofrimento. Talvez até se entristecessem por Jesus não estarem com eles fisicamente. A alegria da presença de Jesus só poderia ser garantida pela memória e pelo Espírito Consolador.

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