Pastoral da Semana
- PIBI
- 11 de ago.
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O Coração do Publicano
Uma verdade essencial sobre o evangelho é que só começamos a compreender a grandeza de Jesus quando reconhecemos o quanto somos pequenos. A salvação vem pela graça, isso é fato. Mas ser salvo significa que você compreendeu e aceitou o evangelho de forma completa, e não só as partes convenientes.
Na parábola do fariseu e do publicano, em Lucas 18:9-14, o publicano faz a seguinte oração: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, um pecador!”. Nesta curta frase existe humildade e arrependimento, sem desculpas ou justificativas. Porque não existem pessoas boas, o que existe é a gente comparando qual pecado é menos feio e evidente. No momento em que você se compara a Jesus, que é verdadeiramente bom, entende isso. E essa percepção dói, mas é justa e só através dela podemos ser realmente curados.
Já o fariseu da parábola, que se recusava a ver a verdade, fez esta oração: “Ó, Deus, graças te dou porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem mesmo como este publicano." Assim, buscar uma vida correta é exatamente o que chamamos de santidade, e isso é bom. O problema está em viver uma santidade falsa pautada em soberba, quando acaba o amor e só sobra o julgamento vazio e a acusação de Satanás. O publicano não só reconheceu que era um pecador miserável, mas que o Senhor era capaz de restaurá-lo. Não se escondeu, não tentou resolver sozinho, mas se apresentou diante do Pai como um filho dependente. Que o nosso coração seja sempre como o do publicano!
Debora Suzano

















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