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Deus sempre amou você! (Malaquias 1.1-5)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 7 de nov. de 2021
  • 4 min de leitura

Assunto Geral: O amor de Deus


Assunto Específico (tema): Deus sempre amou você!


Texto Bíblico: Malaquias 1.1-5


Objetivo Geral: Consagração


Objetivo Específico: O amor de Deus deve ser correspondido com gratidão.


Proposição (grande ideia): A oferta de Deus é amor, mas a resposta dos homens tem sido a ingratidão.


Introdução (captação)

O profeta Malaquias foi, provavelmente, um homem que viveu no século V a.C. Alguns chegaram a supor que “Malaquias” era o codinome de Esdras, um sacerdote que viveu no período pós-exílio e que ajudou na reformulação na nação após o cativeiro da Babilônia. Malaquias foi o último profeta do Antigo Testamento. A última voz profética até o grande e estridente “silêncio” de Deus.

O tempo de sua profecia é muito semelhante ao nosso. Os sinais e milagres dos tempos de Moisés, Elias e Eliseu já não existiam mais. A adoração exultante de Davi e a sabedoria de Salomão já haviam ficado para trás. Até as dores das guerras e a opressão do Egito e da Babilônia não passavam de cicatrizes. O povo estava vivendo um período de marasmo. Os cultos aconteciam normalmente, mas apenas para cumprir um ritual, sem nenhum entusiasmo.

A mensagem do profeta Malaquias para o povo do seu tempo possui uma característica particular. A maioria das profecias vieram em estilo de narrativa, mas a profecia de Malaquias é um diálogo, onde o próprio Senhor convoca o povo para uma audiência. As palavras são transparentes e pesadas. Um apelo a mudança de vida, uma denúncia contra o formalismo e o ceticismo.


Desenvolvimento


O amor é a oferta de Deus!

O amor de Deus é eletivo – a palavra de Deus começa com uma declaração pessoal de amor sincero. O amor de Deus é eletivo, deliberado, ou seja, o Senhor escolheu amar a Israel. Deus também ama a todas as pessoas com amor eletivo. Ele nos ama porque nos criou, mas a partir do momento em que a raça humana escolheu o pecado Ele talvez pudesse nos deixar, mas escolheu nos amar e não desistir de nós.

O amor de Deus é paciente – Deus amou Jacó sendo ele um enganador. Deus nos amou enquanto ainda éramos pecadores. Temos um Pai Celestial que é paciente para conosco. Deus preferiu nos amar para não nos deixar perdidos. O amor de Deus não depende da nossa retidão e justiça, mas serve para nos salvar para a retidão e justiça. O amor de Deus não serve como licença para pecarmos deliberadamente, mas é o mais importante motivo de nos apegarmos a Ele.

O amor de Deus é triunfante – a declaração de amor de Deus por nós não se prende ao tempo. Ele não amou apenas no passado. Ele não ama apenas neste momento. Ele não vai amar apenas no futuro. Ele sempre amou você. Já ouvimos tanto sobre o amor de Deus, mas será que já ouvimos que Ele “sempre” nos amou?


O questionamento é a contrapartida dos homens!

Insensibilidade – Depois da declaração pessoal de amor que Deus fez, ao invés do povo acolher e se aproximar Dele, eles preferiram questionar. Se Deus escolheu amar o povo escolheu duvidar deste amor. É muito provável que este questionamento tivesse sido movido pelo pesar ainda do cativeiro da Babilônia. “Se o Senhor nos ama por que permitiu que fôssemos levados cativos das nossas terras?” Esse questionamento é injusto porque não leva em conta o que aconteceu com as outras nações, pois se Israel olhasse ao seu redor veria a misericórdia do Senhor sobre eles. O cativeiro babilônico não foi uma injustiça, embora o povo se sente-se injustiçado, foi uma disciplina, e deveriam ter a sensibilidade de ver na disciplina mais uma prova do amor de Deus.

Ingratidão – A maneira pela qual o povo de Israel correspondia ao amor de Deus foi de ingratidão. A partir do versículo 6 até o versículo 14, o Senhor pontua o valor que eles davam as coisas espirituais demonstrados pelas ofertas precárias que eram oferecidas e pelo formalismo vazio, frio e indiferente de seus cultos. É muito provável que foi exatamente este contexto o berço do farisaísmo condenado por Jesus durante o seu ministério. É difícil condenar o formalismo porque possui aparência, mas não possui essência, verdade, e por isso desagrada tanto ao Senhor.


Conclusão (aplicação)

O amor precisa ser declarado, mas amar não é só dizer. Ele precisa ser demonstrado. A melhor maneira de demonstrar o amor é através da importância do que se está oferecendo. Deus nos deu o seu melhor e por isso podemos crer no seu amor. Ele mesmo veio ao mundo. Esteve entre nós na pessoa de Jesus, e não há no mundo nada melhor do que Ele, o nosso Mestre e o nosso Salvador. Mas isso é um diálogo, portanto, qual será a nossa resposta? Qual será a nossa contrapartida? Qual será a medida do nosso amor por Deus? Será que estamos prontos para dar o nosso melhor como Ele deu?

Afinal, o que é o seu melhor? Você que oferta está entregando a sua melhor oferta? Você que vem ao culto está oferecendo o melhor culto que você pode oferecer? Você que serve a Deus, mas será que isto é o melhor serviço que você pode oferecer? Você ora e fala com Deus, mas essa é melhor oração que você pode fazer? Você vive para Deus, mas será que esta é a melhor forma de se viver realmente como agrada a Deus? Ele não está interessado nas coisas que oferecemos a Ele, mas Ele vê o nosso coração quando oferecemos qualquer coisa para Ele. Através da oferta Ele vê o coração do ofertante, e daí, aceita ou não a oferta. Cuidemos então do nosso coração e preparemos bem a nossa oferta para correspondermos com gratidão ao eterno amor que Deus tem por nós.

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