“José beijou todos os seus irmãos e chorou, abraçado com eles. Depois, os seus irmãos falaram com ele.” (Gênesis 45.15)
O versículo acima conta parte da história de José, que, quando mais novo, foi vendido pelos seus irmãos para ser escravo no Egito. No entanto, Deus tinha um propósito para aquela aflição e, no tempo certo, fez de José o governador daquela nação, sendo ele inferior em autoridade somente ao Faraó. Anos depois, José se reencontra com seus irmãos, que inicialmente não o reconhecem. Após alguns acontecimentos, ele finalmente revela sua identidade aos irmãos e, ao fazê-lo, demonstra amor por eles, beijando-os e chorando. Essa postura só é possível na
vida de alguém que perdoou. José havia perdoado seus irmãos que tanto lhe causaram mal. Ele não só demonstrou afeto, como também deu-lhes todo o sustento e alimento necessários para a difícil época de seca que a região enfrentava. Em vez de escolher a vingança, deixando-os necessitados e na pobreza, deu-lhes o melhor, esquecendo-se do que havia ficado para trás.
O perdão verdadeiro, comprovado em ações de amor e misericórdia, é uma marca de uma vida que está firmada em Deus. Está escrito em Gênesis 45.5-8: “Agora, pois, não fiquem tristes nem irritados contra vocês mesmos por terem me vendido para cá, porque foi para a preservação da vida que Deus me enviou adiante de vocês. Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. Deus me enviou adiante de vocês, para que fosse conservado para vocês um remanescente na terra e para que a vida de vocês fosse salva por meio de um grande livramento. Assim, não foram vocês que me enviaram para cá, e sim Deus, que fez de mim como que um pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito”.
José temia a Deus e entendia que, apesar de ter vivido tanto sofrimento, tudo estava sob a soberania do Deus que tinha um plano para ele. José estava firmado na Rocha que era o Deus de seu pai, e, mesmo em meio ao abandono e à prisão, sua fé permanecia. A forma como José tratou sua família evidencia como um servo de Deus deve agir dentro de casa, fazendo dela um ambiente de amor, misericórdia e perdão.
Em contrapartida, nós, que muitas vezes nos envolvemos em intrigas muito menores no nosso lar, nos recusamos a pôr em prática a ordenança de Cristo de perdoar a todos e amar até os nossos inimigos. Portanto, para um lar que deseja ser firme e não se desfazer em meio às tempestades, a cura e a união que o perdão proporciona não podem ser menosprezadas nem negligenciadas. Essa é a vontade de Deus para todos os lares.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Não perdoar é desobedecer a uma ordenança bíblica. Portanto, decida hoje colocar em prática o perdão.
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